Segunda-feira, 23 de novembro de 2009 - 04h53
Frase do Dia:
"O que tem acontecido é que cada um olha sempre para o seu umbigo e prevalece as questões dos estados". – Lula às voltas com os palanques.
01-A casa vai cair...
Importantíssima obra na capital enfrenta problemas e não de ordem estrutural. O caso envolve uma rasteira aplicada no projetista e o “conselho” para deixar tudo como está para ver como é que fica. Como o projeto foi registrado previamente no CREA, o profissional decidiu encarar a briga e o advogado listou os envolvidos na trama. Se existe algo no Brasil que a justiça não perdoa é fraude autoral. E o mais grave: as duas letras que constam do projeto registrado no órgão de engenharia e, mantidas na obra,são a prova cabal do ilícito que marcará o sonho narcisista.
02-Valverde dá o primeiro passo para a candidatura
Mais previsível que release do Decom incensando candidatos, será o resultado da eleição interna do PT. O leitor da coluna que já sabe de há muito, verá confirmado Valverde como cacique estadual do PT. A partir daí é juntar 1+3 e o próprio será ungido como candidato ao governo de Rondônia. Fátima Cleide irá à reeleição e Sobrinho continuará prefeito de Porto Velho. Oficialmente três nomes já estão na briga: Acir, Rosangela e Confúcio. No forno, Valverde aguarda o ritual da escolha, Cahula depende do Moreira, da vontade do Cassol e das pesquisas, Bianco que deve levar a decisão até o último minuto e ali, firme como uma rocha, Expedito.
03-Por falar em PPS...
O Moreira Mendes até agora não se pronunciou a respeito da pré candidatura do Cahula, o que é muito estranho. O vice Cahula é filiado ao PPS mas, Cassol que é do PP é que anda insuflando a sua candidatura. Que eu saiba, não existe uma aliança entre os dois partidos. Aliás, há muito mais descenso que consenso entre os dois partidos. E nessa linha de raciocínio duas questões relevantes para fritar o miolo: se o PPS não abrir espaço para o Cahula, pode lançar candidato próprio ou fazer aliança com outro partido, como o DEM por exemplo. Será que Bianco com Moreira estão premeditando o breque? Os partidos são diferentes mas, os dois...
04-Um pouco mais da mesma coisa...
Apesar das escaramuças radiofônicas reveladas e, prontamente rechaçadas por ambos, Expedito e Cahula continuam andando muito, buscando apoios e alianças mas, para o povão os dois continuam sendo “homens do Ivo Cassol”. Pesquisas confiáveis, oriundas de diversas fontes mostram a dianteira do Expedito sobre os nomes já colocados para a refrega. Na hipótese do PPS não aceitar a postulação do Cahula, Expedito seria guindado à condição de candidato do Cassol ou será que as divergências seriam intransponíveis ao ponto de surgir outro nome na aba do chapéu do Ivo? E quem seria esse estepe? Da família ou do rol de aliados?
05-Money, Money...
Mais oculto que o segredo do extensão da jazida de diamantes do Roosevelt, é quanto cada candidato tem para torrar na campanha eleitoral. O custo estimado para a campanha para governador é de R$ 20 milhões. E quem tem esse dinheiro garantido? Mas não é só o dinheiro. Quem tem estrutura pronta em cada um dos 52 municípios com 100 pessoas trabalhando para o candidato? E quem é bom de voto? Alguns candidatos reúnem algumas destas condições mas, o que vale são os R$ 20 milhões. Sem essa bufunfa, qualquer candidato vira um reles figurante.
06-Hora da garapa diet
Todo dia pinta alguém berrando que o governo – em geral – tem funcionários em excesso. Justa a reclamação. Aí a ALE resolveu fazer uma poda e demitiu uma pá de gente, por falta de espaço para colocar as cadeiras onde ficam pendurados os paletós e foi um Deus nos acuda! Ora, quem sabe o número dos funcionários para o bom funcionamento da Casa é quem administra a própria. Não dá para entender então a ira santa. Se sobra gente o caminho é a demissão. Ou será que o que vale para Congresso não vale para ALE? Por favor, façam-me uma garapa.
07-A volta dos mensaleiros
"Olha, eu acho que o PT está procedendo de forma correta. Você não pode adotar uma prática que ocorreu muito no Brasil ao longo dos últimos anos que era, ao contrario da conquista democrática do ocidente que havia que provar que uma pessoa era culpada e não a pessoa provar que era inocente. Até agora, nós não temos nenhuma dessas pessoas julgadas ou condenadas em definitivo, então, acho normal que elas exerçam seus direitos políticos. Ninguém pode se cassado a priori". Tudo isso aí é a fala da D. Dilma e se você não entendeu, eis a tradução. Os mensaleiros tem direito de continuar na política. “Tendeu” agora?
08-Violência democrática
A violência em Porto Velho já não escolhe suas vítimas. Democratizou-se e todos somos alvos da bandidagem. Pelas mãos da violência morreu o delegado Cezar Pizzano ou aquele desconhecido cidadão comum. Não estão livres os policiais, os magistrados, políticos, mesmo que disponham de seguranças, casas com cercas elétricas, cachorros, nada. A última das vítimas da violência democratizada é uma promotora de justiça. Sob mira de armas, perdeu seus pertences e, a exemplo de qualquer morador de Porto Velho, carregará por algum tempo o trauma. Cruel...
09-Inconsciência negra
Velório de Celso Pitta e você sabe como somos condescendentes com os mortos. Pita que em vida” foi mais sujo que pau de galinheiro, não recebeu sequer a visita do seu padrinho político, Paulo Maluf durante o velório, o que é suficiente para se ter uma idéia da peça que era. Mas, ai chega o polêmico Agnaldo Timóteo, dublê de cantor e vereador e tasca o epitáfio: "Desculpa por não tê-lo defendido da maneira que merecia” e continuou por um campo minado, ao lembrar que Pitta se foi no Dia da Consciência Negra fazendo a pergunta sem resposta: "Onde estão os negros que deveriam ter lutado por Pitta?" Zumbi deve ter-se virado na tumba.
10-Humor cáustico da política
Existe humor na política. Cáustico, é verdade mas, humor de qualquer forma. O bem humorado Berzoini – aquele que já prometeu dar o pior de si – fez a melhor crítica ao filme de Lula ao alfinetar seus detratores: “Se a oposição reclama do filme sobre Lula por que não faz um sobre Fernando Henrique Cardoso?” Sem ter como retrucar, a oposição calou a boca. Aí os bem humorados petistas sugeriram outro filme sobre a vida de José Serra. O nome seria “O Filho do Vampiro”. Piada de mau gosto, dizem uns. Com gosto de sangue dizem outros. Cá pra nós, é boa.
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