Segunda-feira, 29 de dezembro de 2008 - 11h45
Frase do dia:
“Quero deixar claro: o estado de Rondônia não faz nenhum favor ao povo de Porto Velho. É dever. O dinheiro para o atendimento em hospitais vem do SUS”. – Roberto Sobrinho, Prefeito de Porto Velho no programa Câmera 11.
01 – Pensão alimentícia democrática
Um presente de natal para você que achava que o imposto que você paga ser apenas para girar a máquina pública. O nome da ínclita-cidadã-beneficiária é Siméa Maria Castro Antun que, a exemplo de umas tantas outras, teve um caso com um ínclito parlamentar e “pegou barriga”. Até aqui, nada. Ocorre que D. Siméa vem a ser mãe de um rebento, neto do falecido ACM e filho de Luiz Eduardo Magalhães. Um bastardo príncipe da dinastia dos “Malvadezas”. O que fazer se essa coisa de pensão alimentícia é para gente pobre? Para mantença do piá, D. Siméa arranjou uma boquinha com o maior CDS do Senado – R$8,2 mil – e foi ficando ali quieta sem nada fazer, por 10 anos. Com a morte de ACM, seu filho e suplente, ACM Jr., honrou a memória familiar e deixou Siméa no carguinho. Siméa só foi demitida agora, por conta dessa “populista e abusiva” lei anti-nepotismo. E nós, por 10 anos pagando pelo trabalho mal feito do Luiz Eduardo e do jamais feito por Siméa. Cruel.
02 – Pensão por bravura etílica
Da coluna do sempre antenado Ciro Pinheiro na íntegra: “Depois de ganhar mais de R$ 1 milhão e pensão vitalícia pela coragem com que combateu a ditadura bebendo uísque em Ipanema, o cartunista Ziraldo vendeu os direitos de uma série de programas de televisão para a TV Pública por R$ 1 milhão e 854 mil. E adivinhem quem a TV estatal contratou para apresentar o programa, que se chama “Ziraldão”? O próprio Ziraldo, por mais R$ 150 mil. O “menino maluquinho” vai muito bem, obrigado.” Pois é meu caro Ciro. E o bocó aqui juntando a grana suada – os tempos eram difíceis – para comprar o Pasquim e ajudá-lo a existir. Tudo por uma ideologia – que não tinha preço – mas, o Mastercard deu o jeito e em parcelas que nós pagaremos enquanto o Ziraldo continuar vivo. Morra Ziraldo!
03 – Turismo durante o expediente
A Setur levou uma “facãozada” geral. Sabendo que a “tchurma” que cuidava – ou deveria – do turismo, andava fazendo o próprio, em horário de expediente, o governador resolveu fazer uma vistoria “in-loco” e confirmou. O facão foi ali mesmo. Na hora, quem tinha CDS ganhou o bilhete azul e quem era emprestado voltou à origem. Só sobrou o secretário e mesmo assim com o couro riscado. Cá para nós, pelo que não fez até hoje, a secretaria nem deveria ter sido criada. Aliás, o que tem de siglas de cabide por aí, não tá escrito. Ou você sabe para que serve mesmo a CAGERO, a CMR ou o CEPRORD, por exemplo? Mas se não está satisfeito, vá mais fundo. Analise o custo/benefício de cada uma das secretarias com seus programas, atividades, convênios, etc. Os resultados impressionam.
04 – O que há entre Gaza e Porto Velho
Bem, noves fora a distância enorme, Porto Velho não está em guerra. E deveríamos parar por aí, mas, é muito provável que fechemos o ano de 2008 com um número de mortos que leva a pensar que vivemos em área deflagrada. Deveremos fechar o ano com 100 mortes violentas – homicídios mesmo – fora os atropelos, afogamentos – somos os campeões na modalidade – e outros menos votados. Claro que temos viaturas – nunca se investiu tanto em camionetas Mitsubishi – e toda a parafernália para enfrentamento da violência, nunca se contratou tantos BMs e BMs. Talvez por essa razão, a propaganda oficial massacre as nossas cabeças dizendo que o índice de criminalidade foi reduzido. Guerra em Gaza: 300 mortos e o mundo se assusta. Paz em Porto Velho: 100 mortos e ninguém se assusta?
05 – Correndo contra o tempo
O ministro Joaquim Rezende deu por finalizada a oitiva das testemunhas de acusação do caso mensalão. A partir de agora começam os interrogatórios das testemunhas de defesa e o STF tem pressa. Já saíram as primeiras cartas de ordem para oitiva mas, o problema é que muita gente mora fora do país, outros “farão cera” postergando ao máximo a oitiva para jogar bem mais à frente o processo e pior, além de tudo há um número excessivo de nomes listados. Para o ministro e o STF, a corrida é para que o crime não prescreva com o tempo. Para os “mensaleiros”, quanto mais tempo for utilizado, melhor. Pensando bem, se Einstein conhecesse a justiça brasileira e seus recursos protelatórios, não precisaria ter feito tantos cálculos para descobrir que o tempo, como tudo aliás por aqui, é relativo.
06 – A santa lição de Santa Marta
A favela do morro de Santa Marta, Rio, viveu o natal sem o controle do crime organizado e deu um exemplo ao resto do país. Quando o estado se ausenta, um estado paralelo se instala. Foi o que ocorreu e ocorre nas favelas. Em Santa Marta, com uma ação simples e eficaz, o quadro foi revertido e a paz está de volta. A primeira ação foi policial e a partir dela, uma série de outras começaram a ser implementadas de forma simultânea. A favela – qualquer que seja – tem vida própria e o estado do Rio de Janeiro encarou o desafio de salvar aquela comunidade enferma. O remédio consiste principalmente em injetar doses maciças de auto-estima e apoiar os resultados obtidos. O que é bom para o Dona Marta é bom para qualquer lugar, seja no Rio ou em Porto Velho. O resultado é o mesmo.
07 – Aos 45 do segundo tempo
O rolo vem se arrastando há 14 anos mas, parece que agora sai. A estrada que liga a BR 364 a Costa Marques adquiriu status de obra do PAC – dinheiro garantido para execução – e já em 2009 deslancha duma vez. Deve-se ao casal Raupp o pedido e a confirmação. Conhecedores do estado e da máquina federal agiram na hora certa, já quase no apagar das luzes e marcaram mais um tento, fechando com chave de ouro, um ano profícuo em realizações pessoais e políticas. Não é à toa, portanto, que o eleitorado começa a exigir a postulação da deputada Marinha ao governo de Rondônia e que ela usa o argumento de que em Brasília, como deputada, pode fazer muito mais pelo estado. Um ótimo problema a ser resolvido pelo PMDB. Se você gosta de mesmo de política, retorne a fita e estude a última eleição para governador com Amir Lando na disputa e faça as suas ilações. A coisa toda começa por ali.
08 – Hora da verdade
O presidente Lula disse hoje que o governo anunciará em janeiro novas medidas para combater os efeitos da crise financeira global, que 2009 será um ano de muito trabalho, que exigirá muita disposição do governo, sociedade e empresariado e que a economia do País poderá crescer menos do que o previsto, mas destacou que o Brasil continuará avançando e gerando empregos. Ora, ora, ora... a meta do governo é um crescimento de 4% do PIB, mas o Orçamento Geral aprovado prevê a alta de 3,5%, enquanto o mercado tem estimativas ainda menores. Só para a gente ver como está a barafunda de números, o Banco Central divulgou hoje, que a previsão do mercado para o PIB do próximo ano está em 2,44%. Como ensinava meu velho professor de estatística, desconfie de números inteiros. Do jeito que a coisa anda, começo a desconfiar até dos fracionados. Tá danado!
09 – FeBeACon
Com tanta coisa grande por fazer e o Congresso se apequena. Em entrevista Congresso em Foco, o deputado Ricardo Barros abre o verbo e eviscera o Congresso. Assume que o Congresso não se esforça para votar o reajuste nos vencimentos dos ministros do STF e diz que, caso queira o reajuste de 5%, o Judiciário terá que "fazer concessões" e "pegar leve" com medidas como a divulgação dos "ficha-suja". "O que acontece aqui é que nós temos problemas com o Judiciário. Eu já expressei os problemas nas associações de magistrados e, sinceramente, não vi nenhum trabalho deles no sentido de superar isso. Ficam aqui tentando ganhar o aumento na pressão, sem ter que fazer concessões. Não é uma negociação toma lá, dá cá. Mas é a questão da habilidade. Se você quer alcançar um objetivo, tire as pedras do caminho". Barros está no 4º mandato pelo PP do Paraná.
10 – Deprimente
Pelo andar do jerico, as casas noturnas de Porto Velho terão que oferecer mais banheiros para atender a distinta clientela que possivelmente toma algum produto diurético antes de sair para a balada. A coisa parece ter saído do controle e alguns empresários se queixam do retorno da “tchurma do banheiro” que pouco ou nada consome – só o ice a noite toda – mas que congestionam as instalações sanitárias e de lá saem com a aparência de terem chorado bastante, fungando muito, com o nariz vermelho e os olhos procurando um foco. É deprimente ver a busca do que seria a alegria natural da vida, num fétido banheiro.
Fonte: Léo Ladeia / www.gentedeopiniao.com
leoladeia@hotmail.com
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