Segunda-feira, 7 de outubro de 2013 - 11h10
Frase do dia:
“Isso é um soco no fígado”.
O sabido Luzinácio sobre a aliança
Marina Silva e Eduardo Campos.
1-Programa de índio
O deputado Nilmário Miranda do PT MG não aguentou a pressão dos índios invadindo o Congresso e propôs uma“boquinha”: 4 vagas para deputados federais índios. E se ele estivesse na mata e visse um índio nu com a borduna “destamãe”? E se o Congresso resolver ampliar sua ideia “disinfiliz” e abrir vagas para sem terra, fichados no Serasa, SPC, drogados, prostitutas e traficantes? Sabe como são essas coisas: na pressão entra tudo de cambulhada. E o deputado Padre Tom gostou tanto da ideia que até assinou a proposta. Eita nós... Antigamente índio só queria apito. Diferençou demais.
2-Na pressão
Sob pressão extrema a ex-ministra Marina Silva resolveu tentar por a Rede Sustentabilidade na rua, mas para isso teria pela proa a missão impossível: obter a autorização do TSE. Sob fogo cerrado do governo alguns cartórios fizeram o que se faz com inimigos: usaram os rigores da lei e o TSE ficou preso na teia, – ou seria rede? – Marina ficou a ver partidos e vamos combinar, feia na foto. Como alguém que quer ser presidente do país não consegue criar seu partido? Como tragédias não duram mais que 24 horas, no dia seguinte Marina estava instalada ao lado de Eduardo Campos do PSB.
3-Que plano é esse?
Quem planeja trabalha com pelo menos três cenários. Entender as razões que levaram Marina a ir para o PSB, o atual lanterninha das pesquisas, parece opção por um plano C, algo que só quem conviveu com ela pode responder. “Marina nunca quis discutir plano B e continua não querendo”, diz Alfredo Sirkis, deputado que atuou na organização do Rede Sustentabilidade. E foi além ao falar do sistema decisório de Marina que para ele é caótico. Plano ou caos? Quem sobreviver verá.
4-Por aqui...
Tudo calmo como água de cacimba em termos de troca-troca de partidos. Em Rondônia, como no resto do país ninguém dá a mínima para partidos. Partidos que nada valem, valem menos ainda se a jabuticaba eleitoral “coligação partidária” continuar existindo, o que pelo andar da carruagem, vai. A grande tacada foi dada pelo PMDB ao recrutar Mário Português, estrela em ascensão, testado nas urnas, talhado e já auto-escalado para ser o adversário do prefeito Nazif nas próximas eleições.
5-Fatiando...
Para quem esperava que o caso Valter Araújo se resumisse a uma só oitiva e uma sentença, vem aí o primeiro ato da longa ópera. Valter será julgado por falsidade ideológica no dia 30 e aguardará mais treze processos que estão nas prateleiras. E já que resvalei, comenta-se à boca pequena que em breve quatro sentenças devem ser cumpridas. Alguns réus, já sem recursos jurídicos, deverão entrar na escola especial para estudar uma interessante matéria: a ocorrência da quadratura solar.
6-Troca nada por coisa alguma
Dos 39 ministros do governo – são tantos que é improvável a qualquer um saber o nome de metade deles – dez a vinte devem deixar suas pastas a partir de dezembro para a disputa eleitoral. Como a hora é já, os movimentos para ocupação das vagas começaram e os analistas se debruçam sobre os critérios que serão usados para dividir o quinhão com a base aliada. Sonhador e anárquico imagino que o melhor critério será deixar sem titular a vaga de quem pedir o boné. Não resolve, mas ajuda.
7-Pé na estrada
Enquanto os “talvez-quem-sabe-quase-prováveis-pré-candidatos” acionam os advogados para saber se estarão aptos à disputa das próximas eleições – a tal Ficha Limpa está tirando o sono de muitos – quem pode já caiu na estrada e acelera. É o caso do governador Confúcio Moura que mineiramente diz que só falará sobre reeleição em janeiro, mas que não parou de trabalhar de olho nela. Com dois ousados programas de regularização fundiária e construção de moradias populares, Confúcio bem avaliado no interior, mira a capital. Claro que na hora da onça beber água a coisa pode virar, mas...
8-O dedo sujo acusador
Num belo artigo – como sempre – o ex-presidente FHC faz uma dura cobrança ao STF com relação ao julgamento dos mensaleiros. Jogar pedras é fácil, mas no afã de atingir o alvo a mente se distrai e não vê o resto à sua volta. Isso entretanto não deve ser um descuido de professor tarimbado, mas a oportuna fumaça mágica, para fazer sumir a Marina e Eduardo enquanto Aécio surge em meio a tucanos coloridos saídos do tenebroso metrô paulista onde pipocam notícias de sujeira da grossa.
9-Que falta...
Quando a gente gosta muito de alguém que se vai percebe que as palavras são desimportantes. Fim de semana duplamente triste. Sergio Lemos, o Serjão do Galo, foi-se na sexta feira. No domingo a notícia de que a querida Alcina Atallah havia nos deixado. Aí a dor bate e a vida fica triste e vazia.
10-Pois é...
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