Quinta-feira, 9 de junho de 2016 - 17h20
FRASE DE HOJE:
“Enquanto repte jura à Lava-Jato,
Temer afaga os implicados” – Roberto Pompeu de Toledo.
01-Nas asas da Pan-Air
O bairro Panair e bem assim toda figura “A”, por força do destino e auxilio das almas benditas e dentre as quais o Dr. Antonio do SPU, virou terra legalizada e Porto Velho começou a fazer as pazes com sua origem. Numa outra asa a Fecomércio, Fiero e classes produtoras se empenham para transformar o Aeroporto Internacional de Porto Velho em “internacional”. Vôo para a ALE onde o deputado Léo Morais quer pista livre para retorno da Gol. Tudo isso acontecendo e as revistas de fim de semana chegando atrasadas por aqui por falta de vôos. Saudade da Pan Air.
02-Saiu o reajuste do busão
Mais previsível que desvio de verba pública, mais escancarado que sigilo de delação premiada e mais esperado que balada no final de semana, pintou a nova tarifa de ônibus. Tudo dentro dos conformes e coisa e lousa. Prego batido, ponta virada e fim do monopólio. Agora é o duopólio. Apelido dado pela prefeitura a duas empresas que hoje atuam juntas para acabar o monopólio do transporte coletivo que antes era feito por duas empresas que atuavam como monopólio. Entendeu não? É fácil: Monopólio é uma coisa. Já duopólio é uma outra coisa. Sacou agora?
03-Temer o presidente pendular
Mais angustiado que jabuti de barriga pra cima, o presidente Temer analisou e num movimento decidido engatou a marcha, olhou para a frente e deu o “re de fasto”. Com Temer é assim. Tudo é pensado em mínimos detalhes para que não haja recuo. Ocorre que alguma coisa está fora da ordem: ou não há detalhamento ou há recuo em excesso. Outra vez e em pouco tempo Temer patinou, tremeu, escorregou e caiu. Pressionado pelas famílias, oposição e o mercado, vetou o reajuste a ministros do Supremo e a criação de 14 mil cargos. No fio da navalha Temer claudica: avança, recua e na maior parte do tempo anda de um lado e para o outro. Não ata nem desata.
04-Feijoada em tempos de crise
O feijão subiu de preço. Saiu de R$4,00 para R$ 14,00 e dizem as más línguas, tudo culpa do PT. Antenado com as demandas e para manter a tradição da feijoada familiar trago a minha receita: A carne deve ser de qualidade. Nada de Friboi. A receita serve mais de 10 pessoas: ½ kg de rabo, ½ kg de pé, ½ de costela, ½ kg de língua, ½ kg de calabreza, ½ kg de paio, ½ kg de toucinho, ½ kg de barriga defumada, 1 tantin de folha de louro, 1 tiquin de noz moscada, 50 tabletes de caldo de feijão Knorr e 50 g de feijão preto escolhido. Se disserem que a feijoada está aguada é inveja dos jaguaras. Diga que é feijoada de ambientalista que economiza recursos hídricos, etc.
05-Provando do próprio mel. Ou do próprio veneno
“Eu sempre primei por uma história muito clara na minha vida, é uma história de luta, e os financiamentos empresariais que vieram para o PCdoB, ou para as nossas campanhas, têm relação com as nossas lutas e com os setores que nós defendemos. No entanto nada tem a ver isso com influência em licitação, desvio de licitação, propina, corrupção, enriquecimento ilícito ou crescimento de patrimônio” bradou a deputada Jandira Feghali depois de ser acusada por Sérgio Machado na delação premiada de receber dinheiro sujo de petróleo. Sérgio Machado não está deixando pau em pé e sua delação fez subir o preço e reduzir estoques de tarjas pretas.
06-Turnover brasilis
Temer quer tosa radical. Indicado, apadrinhado ou ligado ao PT ou, a “tchurma do no passaran!” vai ter que vazar na brachiaria. Quem ocupa cargo no segundo e terceiro escalão do governo tá no olho da rua. Razão? É a cultura política. Além da ojeriza a petistas e necessidade de colocar novos apadrinhados há o “tititi“ sobre os “anti-golpistas” que ainda permanecem em secretarias e diretorias "atrapalhando o andamento da gestão e o clima é de guerra". Na dúvida, rua e para o lugar quem tem perfil técnico. Aquele tecnicamente ligado a políticos do PMDB e aliados.
07-Incenso
Eleições chegando, candidatos se esquivando, dinheiro minguando, cabo eleitoral aguardando e institutos de pesquisas inventando. “Quanto me dão por esse primeiro lugar?” Fazendo conta de boteco, quem sai na disputa na capital? Nazif disputa a reeleição e daí pra frente é rolo de quem quer e pode, mas não tem grana. Quem quer e não pode, pois não tem Ficha Limpa. E quem tem chance de derrubar Nazif? Na parada por ora, Aélcio, Ribamar, Mariana, Roberto Sobrinho, Léo Morais e Pimentel. Tudo está aberto. Pesquisa de que? É fajuta. O que tem por aí é só incenso.
08-Ratoeira eletrônica
A Câmara dos Deputados instalou na entrada do Salão Verde um equipamento para identificar deputados e quem por ali transita pelo rosto. O preço do bagulho eletrônico pode ser absurdo, mas coloca o nobre parlamento brasileiro em pé de igualdade com os mais informatizados do mundo e até põe no chinelo muito gringo metido a besta. Quem ganhou “algum” na licitação ou quanto foi é top secret. De novo o mundo se curva a Brasília. Em qualquer lugar do mundo ratos roem queijo. Em Brasília nossos ratos se antecipam e roem a licitação. Chuuupa gringaiada!
09-Wagner de cara com Moro
Consigne-se que nesses tempos de Moro, é duro não ter foro. O ministro Celso de Mello juntou a “traia” de Jacques Wagner e mandou para a República de Curitiba. Wagner que já tinha feito o rapapé puxa saquista abrindo espaço para Lula quase-por-um-tiquin virar ministro enquanto ele “ficaria no canto da sala” e “carregando sua pasta”, vai encarar os “capas pretas” do MPF e os ninjas da PF. E se tudo correr como previu mãe Diná, sem foro, na mão de Moro vai levar couro Na cinzenta e fria Curitiba, longe do sol da Bahia, cama dura, boi, banho frio, kentinha de prisão e sem whisky o pobre Wagner vai chorar largado e se lembrar de coisa que nunca viu.
10-Zé de Nana e o japonês da federal
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