Quinta-feira, 29 de setembro de 2016 - 14h21
Sem consultar no google lembre rapidamente de 1 notícia sobre o governo de Michel Temer que tenha motivado aplauso ou pacificação social. Algo bom que tenha deixado os golpistas orgulhosos e calado a esquerda.
São só 4 meses, vamos lá!
Rebonine ao início, mas não sem um Dramin por perto.
Que tal o slogan de campanha publicitária que Temer tirou de um posto de combustíveis na rodovia Castello Branco e adotou como presidente interino? Um posto falido que mantém a placa com a frase: “Não pense em crise trabalhe!”
Talvez prefira a nomeação de nove ministros investigados na Operação Lava Jato ou o desprezo à indicação de mulheres.
A primeira audiência do ministro da Educação, Mendonça Filho, ninguém esquece. Foi com o ator Alexandre Frota, ícone do movimento pró-impeachment, que entregou propostas para garantir que as crianças aprendam a amar a Deus, a Pátria e a Família.
Nos primeiros dias de governo, caíram três ministros: Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência) e Henrique Eduardo Alves (Turismo).
De lá pra cá, várias propostas bizarras o fizeram voltar atrás por força de incessantes protestos dentro e fora do país.
Difícil lembrar algo positivo desse governo quando as notícias ruins não param.
As reformas Trabalhista e Previdenciária, que impõem a retirada de direitos conquistados com muita luta, provocaram a ira das Centrais Sindicais e a greve dos bancários já vai pra um mês. Quem Temer chamou para ajudar a minar os protestos? O Movimento Brasil Livre (MBL), de Kim Kataguiri, que foi catapultado da insignificância ao Planalto por ter liderado as manifestações a favor do impeachment de Dilma Rousseff. “Renan Santos, um dos líderes do MBL, foi recebido pelo secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, que substituiu o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, na reunião”, disse a jornalista Mônica Bérgamo.
A revolta pela reforma da Educação proposta por Temer sem diálogo prévio foi imediata e a quem ele ligou para dar explicações? Para o apresentador Faustão, que chamou o governo de porra no último domingo (25).
No mesmo dia o ministro da justiça Alexandre de Moraes ‘passava a fita’ sobre a Operação Lava Jato a militantes do PSDB num ato político. “Teve a semana passada [a prisão do ex-ministro Guido Mantega] e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos”. Na manhã seguinte, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, Antonio Palocci, foi preso.
O que esperar de um governo desse, tão novinho e tão queimado, marcado escândalos que desanimam o mais fiel e otimista defensor do golpe?
Fora isso, ainda tem o Ministro das Relações Exteriores, José Serra que abriu as portas para entregar o Pré-Sal, ridicularizou os protestos de países vizinhos na ONU, retomou conversas com o FMI e mandou tirar a bandeira do Mercosul do Itamaraty.
O juro do cheque especial aumentou 321%, o desemprego entre os mais jovens subiu 75% e entre os mais velhos 132%, Temer disse que vai “combater” o poder das redes sociais, a justiça de São Paulo anulou o julgamento do massacre do Carandiru e no dia mesmo dia a Polícia Federal deflagrou uma operação contra 14 advogados e desembargadores por associação criminosa, corrupção passiva, tráfico de influência, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
E a Operação Lava Jato, não está sendo bom pro país? Uma mentira maior é sempre pior. Como denunciado em áudios criminosos, a sangria parou, parou no PT.
Ufa! Tem muito mais notícias ruins de antes e depois do golpe, mas em tempo ruim, todo mundo também dá bom dia.
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