Terça-feira, 16 de agosto de 2016 - 15h19
Começa hoje mais uma campanha eleitoral e a compreensão sobre o que está por trás dos financiamentos nunca mais será a mesma, após a Operação Lava Jato.
Por mais que repetissem de boca à boca que havia conluio entre doadores e candidatos para roubar os cofres públicos e controlar o poder, não havia provas tão contundentes como as que vimos e ouvimos nos últimos dois anos.
O que se percebe é a exaltação ao toma lá, dá cá, a conformidade com o jogo sujo e bruto na política e a omissão explícita com a corrupção.
A expressão superficial ‘a culpa é do eleitor’, nunca teve tanta profundidade, nunca fez tanto sentido.
Segundo a Transparência Brasil, dos 65 membros da comissão do impeachment no Senado “37 enfrentam acusações de corrupção ou outros crimes graves e 49 dos 81 senadores estão envolvidos em investigações”.
Dos 513 deputados da Câmara, 303 são investigados por algum crime.
O processo de impeachment da presidenta eleita, prestes a ter seu trágico desfecho, segue sem um levante popular uniforme pela moralidade na política e em defesa da democracia.
É cada um por seus interesses e eles, os canalhas, contra todos.
Como o novo game tido como a onda perfeita, que revela nossa vulnerabilidade ao nos levar para onde o criador quer, os políticos aperfeiçoaram suas armadilhas para controlar nossas consciências.
É óbvio que a maioria quer o impeachment sem crime, quer os poderes transformados em balcões de negócios, quer que vire moda um Congresso Nacional tomar o poder com boicote à governabilidade.
Do contrário, não haveria esse silêncio ensurdecedor de panelas que há pouco pediam o fim da corrupção.
A culpa é do eleitor sim, mas sobretudo do que é bem informado, do que ouve gravações em que o presidente do Senado, um ex-presidente da república e um ministro do governo interino confessam um pacto diabólico para proteger corruptos e simplesmente, ignora.
A maior parcela de culpa é do eleitor que justifica a retirada de direitos sob o argumento de que o país precisa do sacrifícios de muitos, em benefícios de poucos.
A qualidade do voto tende a piorar muito nesta eleição.
Não há perspectiva de mudança pra um povo que aplaude sua desgraça como nação democrática.
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