Quinta-feira, 25 de agosto de 2016 - 15h11
O que falta pra não haver dúvidas de que o processo de impeachment é um golpe?
Primeiramente, foi o presidente interino, Michel Temer. Ele confessou a conspiração pra destituir a presidenta quando vazou uma mensagem em que falava como presidente empossado, uma semana antes da votação na Câmara.
O Planalto, em 11 de abril, na figura do então vice-presidente confessava sua participação no golpe.
Temer confirmava o acerto na Câmara.
Em junho, o presidente do Senado, Renan Calheiros, é desmascarado em áudios com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado (delator na Lava Jato) sugerindo mudança na lei que trata da deleção premiada e uma negociação com o Supremo Tribunal Federal pra garantir ‘tranquilidade’ na transição de Dilma Rousseff.
Não só Renan, mas o então ministro de Temer no Planejamento, Romero Jucá e o ex-presidente José Sarney.
Renan confirmava o acerto no Senado.
Esta semana, irritado com o vazamento de informações sobre a delação de um empreiteiro que atinge seu colega da Corte, Dias Toffoli, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, acusou procuradores de cometerem abusos na Lava Jato e praticarem ‘acerto de contas’.
Em resposta, sob anonimato, um procurador da Operação Lava Jato declarou ao Painel da Folha que “há um sentimento comum” na força-tarefa, de que os procuradores foram usados para derrubar a presidente Dilma Rousseff.
A AMB acusou Gilmar Mendes de tentar obstruir as investigações da Lava Lato.
Com isso, confirmou a participação do judiciário no golpe.
Só falta vergonha ao povo brasileiro para confirmar a tese de um golpe parlamentar-judicial-midiático.
Falta um país!
Uma coisa é um país, outra um fingimento.
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