O melhor foi o ‘seu Geraldo’, o cara citado no debate entre os candidatos a prefeito ontem.
Não sei quem é, mas certamente amanheceu na boca do povo e dormiu mais tranquilo que o candidato tucano Dr. Hildon que inventou de cutucar com vara curta, o candidato petista Roberto Sobrinho.
A baixaria entre os dois foi deplorável!
Estava quase dormindo quando o barraco começou e foi como uma carapanada no pé do ouvido pra despertar.
O tucano como bom tucano que é, apelou com o discurso da moralidade tendo o telhado de vidro. Se disse “enojado” por debater com o petista que responde há várias ações na justiça.
Roberto, sendo Roberto, não deixou barato e perguntou o que todos queriam saber: “como um funcionário público acumula patrimônio de 11 milhões de reais?”
O petista disse que o ex-promotor não saiu ‘numa boa’ do MP e deixou no ar uma acusação gravíssima de que teria sido convidado a sair a bem do serviço público.
Há tempos não via um debate tão rasteiro.
Foi feio para os dois.
Mas, o telespectador gostou na falta de entusiasmo com propostas.
No meu ponto de vista, ambos perderam ontem. Foi como colocar pimenta demais numa comida.
Mas, a base do nosso sistema político é construída assim: com pouca autoridade moral e muita hipocrisia.
Ao fim, restou a sensação do debate entre o sujo e o mal lavado. Eles se esforçaram pra demonstrar isso.
Eu sim, fiquei enojada.
Imagino as caras no staff do tucano, que incluiu a deputada Mariana Carvalho, outra que disfarça a corrupção no seu partido pra acusar nos outros. Ela, como Aécio, Expedito e segundo Roberto, o Dr. Hildon, também.
Acho que o combate à corrupção não é uma proposta de campanha, porque naturalmente é um dever de todos os candidatos.
Banalizar o tema dá nisso.