Segunda-feira, 31 de julho de 2017 - 14h28
Isso mesmo. O deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) fez como Luiz Henrique Romão, o ‘Macarrão’, que tatuou a pele para selar a amizade com o goleiro Bruno, parceiros na vida e no crime, no assassinato de Eliza Samudio.
Wlad pagou 1.200 reais para escrever no ombro o nome do primeiro presidente acusado de corrupção passiva e o mais impopular da história.
Declarou que apesar dos 5% de aprovação do governo golpista, considera Temer “o melhor presidente da história do Brasil. O único estadista que apareceu neste país”.
O deputado chocou a todos com a tatuagem durante a cerimônia de entrega de caminhões de lixo no município paraense de Salinópolis, em que apareceu com uma camiseta do tipo regata.
E ainda colocou o nome de Temer junto a outra tatuagem da bandeira do país.
“Sou admirador nato (de Temer), amigo dele há quase 16 anos”, disse.
Na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Wladimir usou um tubo de lança confetes e chamou a presidenta eleita de doida ao parabenizar os colegas que se uniram “pra resgatar a decência desse país”.
Logo após encenar revolta com a corrupção, a Corte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) cassou o mandato do deputado, por considerar ilícitas as arrecadações e os gastos de sua campanha, pelo que recorre.
Wladimir promete se destacar novamente na Câmara dos Deputados exibindo a tatuagem a favor da corrupção, na quarta-feira (2), quando deputados decidirão sobre a admissibilidade da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer por corrupção.
“Será um show de votos em favor do presidente. Só Deus derruba Temer. E ele é honesto. Então Deus não vai querer derrubá-lo.”
Resta às pessoas decentes, torcer para que Wlad e Temer acabem como Bruno e Macarrão.
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