Segunda-feira, 26 de junho de 2017 - 06h12
Hoje fomos remar com caiaque no rio Madeira, um atrevimento pra quem não sabe nadar como eu. Mas, pus fé que meu rio não ia me engolir.
Aleks Palitot e José Calixto Calixto são experientes nesse passeio que oscila entre o radical e a calmaria.
Ernande Segismundo e eu, navegamos muito nesse rio majestoso, mas num caiaque foi a primeira vez. Certamente não será a última.
É incrível pular as ondas que se formam próximo à usina e depois ficar flutuando perto da cidade.
Os botos nos acompanham durante todo o trajeto.
Quando o sol dá tchau, feito crianças num parque de diversão pensamos: já acabou! Ah, não…
Fica a dica: a Amazônia Adventure oferece esses passeios nos finais de semana. Procurem o Saulo Giordane.
Agradeço o Aleks Palitot, que por onde passa o povo cumprimenta pela ligação que tem com a cidade e com o povo.
Calixto, muito obrigada.
Que muita gente ouse experimentar.
Vale a pena ver a cidade do seu quintal.
Quando a gente para no meio do rio Madeira, num caiaque, com este por do sol, botos pra todo lado, o povo acenando nos distritos ribeirinhos, vendo a cidade do quintal, é que percebemos o tamanho da nossa grandeza.
É um privilégio poder conviver com este rio caudaloso, um dos maiores no mundo (mais de 2.700 km de extensão) com rica fauna e flora e vigorosa vida ribeirinha.
É um rio por onde trafegam memórias de desbravadores de várias nacionalidades e resistentes povos que vivem nas suas margens.
“Chegar tão perto da usina de Santo Antônio remando é como sentir o bafo da garganta de um dragão”, diz Ernande Segismundo.
Será que nossos netos aproveitarão os modos de viver e criar que corre nas margens desse rio?
Lembro um trecho da peça Lete, do Rodrigo Vrech.
“No início era um rio. Só um rio. Veloz, violento, de águas turvas e amadeiradas. Um rio de cachoeiras intransponíveis, que fizeram nascer ao seu redor uma ferrovia endemoniada. Um rio que alimentou a ganância do garimpo, e que carrega em seus sedimentos o ouro e suas catástrofes. Um rio de megawatts. Um rio que enfrentará pela primeira vez as barreiras e as barragens.”
A força da cidade está no rio, na herança da natureza pra todos.
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