Terça-feira, 13 de novembro de 2018 - 13h05
Não se sustenta o véu da romântica mentira de que desejar sucesso ao presidente eleito é querer bem ao Brasil.
Os eleitores de Bolsonaro que formam 1/3 do eleitorado, seguem entusiasmados com a possibilidade de viver num país com os padrões de anos infelizes da nossa história.
O restante tem ainda mais medo por conta de escolhas e declarações nos últimos 15 dias.
Não é cedo para reclamar do presidente eleito e sua equipe.
Para quem torce pelo Brasil é urgente se opor.
Desde a eleição já foram muitos os sinais de que esse governo tem tudo para dar errado.
Foi duro ouvir do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que o Mercosul, um dos nossos maiores mercados de exportação, “não será prioridade”.
Dizer o que da tresloucada tentativa de fusão dos ministérios do Meio ambiente e Agricultura, abortada após pressão interna e externa?
Com veículos de comunicação que não falam o que Bolsonaro quer e como quer, já está claro que a relação será hostil.
Como mensurar a vergonha quando Bolsonaro anunciou que poderia transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, que gerou o cancelamento da missão diplomática brasileira no Egito, um dos mais importantes parceiros no mundo árabe?
E a escolha do juiz Sérgio Moro para o ministério da Justiça, que acelerou como nunca na história deste país, o processo contra o candidato favorito na disputa presidencial para beneficiar o eleito que o nomeará?
A sugestão de “prensa” do economista Paulo Guedes para que o Congresso aprove a reforma da previdência, foi ‘justificada’ por Bolsoaro pela sua falta de “vivência política” e de “experiência”.
E tome veneno na mesa com a escolha da Deputada Tereza Cristina Dias para o ministério da Agricultura, que defende a facilitação do uso de agrotóxicos!
No mês em que completa 88 anos, veio o anúncio do fim do Ministério do Trabalho, que terá suas ações incorporadas a outro ministério.
E o ENEM? Bolsonaro disse que “precisamos de um ministro da Educação que entenda que somos um país conservador” e, por isso, o Exame Nacional do Ensino Médio vai se adequar ao padrão ideológico do governo.
De mais indecente nos últimos dias, teve a ‘indulgência’ de Sérgio Moro ao caixa 2 do ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, que vai comandar a Casa Civil. Ele já pediu desculpas e é um crime do passado, disse.
Igualmente grave e revoltante, a confissão do general Eduardo Villa Bôas em entrevista à Folha, de que publicou um twitter ameaçador às vésperas do julgamento do Habeas Corpus do ex-presidente Lula para intimidar o STF a negar.
Paro aqui, mas enquanto escrevo já teve ter mais notícias ruins desse novo governo do tipo ‘bebê de Rosemary’, que só quem queria ver ‘coisa ruim’ nascer está achando bonito.
Torcer para que vingue, nem pensar!
Quem ama o Brasil torce para que Bolsonaro não cumpra o que prometeu e deixe o governo avacalhado na imprensa do mundo todo para que não nasça outro como ele.
Não levamos a sério que ‘eles’ estavam entre nós, com suas caras e rotinas de gente comum, torcendo por essa maldição.
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