Segunda-feira, 4 de abril de 2022 - 09h27
Era pra ter sido só mais um sábado festivo com a roda de
samba do Bar do Calixto, fundado há mais de 50 anos em Porto Velho.
Por volta das 17 horas mais de uma dezena de viaturas com
policiais fortemente armados chegaram pra acabar com a festa.
Segundo relatos, houve queixa de poluição sonora e a
megaoperação foi armada para inibir o som e o público.
A denúncia foi feita em nome de uma associação de
funerárias, já que uma se instalou há bem menos tempo que o bar na esquina do
samba, na capital.
Causou espanto o grande
aparato policial só para desligar o som e dispersar o público.
Quem viu pensou se tratar de uma operação para prender um
ou mais criminosos.
Os policiais recolheram
a mesa de som e por sorte não levaram todos os instrumentos, ganha-pão
dos músicos.
Foi a espetacularização do absurdo, uma vez que o estado
tem o dever constitucional de “garantir a todos o pleno exercício dos direitos
culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiar e incentivar a
valorização e a difusão das manifestações culturais”.
O Bar do Calixto é conhecido como ‘santuário do samba’ e
abriga vários projetos culturais, como o Samba Autoral que estimula a criação
de novos compositores e músicos.
Nas redes sociais o repúdio foi imediato.
Muita gente denunciou a ação como desmedida e com o intuito
claro de acabar com a tradição da roda de samba no bairro Santa Bárbara.
A classe artística e cultural se mobiliza para agir,
judicialmente, com protesto, resistência e samba, claro.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Sustentabilidade no carnaval: Ecoporé e bloco Pirarucu do Madeira firmam parceria
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