Segunda-feira, 16 de janeiro de 2017 - 14h50
Completou 15 dias o governo do tucano Hildon Chaves que prometeu um amplo diagnóstico dos problemas da cidade no primeiro mês.
Não é hora pra cobrar o mapeamento da urgência na capital, mas é tarde pra exigir o secretariado qualificado que prometeu, bem diferente deste que parece firme feito palanque em banhado.
Em entrevista no programa Boa Noite Capital, na RedeTv, o prefeito destacou o diagnóstico interno que fez na primeira quinzena: “muita fofoca, muita intriga”.
Dois secretários de pastas relevantes não chegaram sequer a colocar a foto da família na mesa de trabalho.
O de Serviços Básicos foi impedido de assumir por falta de Certidão Negativa do Tribunal de Contas de Rondônia.
O da Administração foi exonerado com quatro dias e seu desabafo publicado num grupo de whatsApp levantou suspeitas quanto à independência de Hildon pra administrar a cidade.
Segundo trecho da conversa, o ex-senador Expedito Júnior “veio com tudo pra cima” e o que o secretário viu em passagem meteórica pelo governo foi o PSDB querer implantar práticas da “velha política”.
E foi o ex-senador cassado quem pediu direito de resposta extrajudicial ao site para refutar a denúncia do secretário que foi defenestrado sem saber por que.
Na TV, o prefeito gaguejou pra amenizar o fato que considera que tomou proporção inusitada injustificável. Hildon não é gago, mas toda vez que se enrola pra responder perguntas, a gagueira se manifesta.
“Ho, ho, houve um desalinhamento. E, e, eu entendi que não ia dar certo”, disse.
Mas, em contraste com a alegada tranquilidade, alertou que “nos próximos seis meses vai haver mais troca de secretários”.
O desprezo de Hildon com a denúncia de interferência nefasta em sua gestão chama atenção. Ele pode até achar que não deve explicações, mas não pode impedir que cobrem suas promessas mais robustas: independência política e moralidade no trato da coisa pública.
O prefeito acusou sites que questionam a fragilidade de seu secretariado, sobretudo no que diz respeito à qualificação técnica, de chantagem.
“Nós vamos enfrentar ainda muitas confusões, muita fofocas, muitas intrigas. As vezes nós encontramos sites que estão pressionando, porque querem algum tipo de benefício”, denunciou.
Como ex-promotor sabe o que fazer. Por que não denuncia os que teriam tentado chantageá-lo, ninguém entende.
Na verdade, Hildon se incomoda profundamente com as cobranças na imprensa e nas redes sociais e isso ficou claro já na corrida eleitoral.
Não demora ele chama de ‘baixaria’ criticar os eventuais prejuízos causados por nomeações de pessoas que não têm nenhuma experiência com o cargo.
Teria Hildon perdido a vocação pra reconhecer pessoas boas e más com três minutos de conversa?
Estou vendo um discurso como garras apertando o pescoço de mais um tucano.
Foi tão fácil apontar o dedo aos adversários.
Não custa lembrar que ao apontar um dedo, há três voltados pra quem aponta.
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