Terça-feira, 16 de outubro de 2018 - 05h02
Antes de rir e babar no teclado, tente raciocinar da barriga para cima e não para baixo, depois de ler.
Que outro partido esteve mais no encalço do judiciário e da mídia de 2005 até aqui?
Do ‘mensalão’ à pirotecnia seletiva da Operação Lava Jato foi intensa e ininterrupta a peia no PT.
No caminho teve um golpe que derrubou sem crime a presidenta eleita Dilma Rousseff e a prisão, sem prova de crime, do líder do partido Luís Inácio Lula da Silva.
Tá, é óbvio que muitos acreditam que ambos praticaram crimes, mas foque só na peia.
Na eleição de 2016, a surra midiática-parlamentar-judicial refletiu nas urnas. O PT encolheu 59,4% no número de prefeituras no primeiro turno e perdeu as 7 disputas no segundo. Nos legislativos municipais elegeu 44,8% a menos.
Depois de tudo isso, só resta uma pergunta: o que o PT faz no segundo turno da disputa presidencial?
E como o partido conseguiu eleger a maior bancada da Câmara Federal, saltando de 56 para 61 parlamentares?
Os governos petistas foram bons para Brasil e quem diz isso é o povo que levou Fernando Haddad a disputar a presidência contra um tsunami de ignorância e preconceito.
Quem não admite os acertos do PT que olhe o desempenho dos partidos que o mantiveram sob fogo cerrado nos últimos 13 anos, “com o STF, com tudo”.
O MDB caiu da segunda maior bancada na Câmara para a quarta e o PSDB da quarta para a nona.
O PT já é vitorioso nesta eleição.
Perder a presidência nas urnas será ruim para o povo e o país, não para o partido.
O que certamente vai acontecer com o previsível fracasso de um governo de Jair Bolsonaro, é o PT ficar maior e mais forte.
E por uma razão óbvia, o bem-estar social que o povo pede só virá com políticas de inclusão, com o combate às desigualdades.
Me sinto tentada, confesso, ao debate raso provocado por eleitores de Bolsonaro, ao ‘jogar na cara’.
Mas, este momento dramático do país é para testar o quanto cada um consegue ser bom e não mau.
Não vou tirar onda do cara que casou várias vezes e vota num cara que também casou várias vezes e quer ensinar como se protege a união familiar.
Cada um tem sua história e casar, descasar e casar de novo não significa romper laços familiares. Às vezes, até amplia e fortalece.
Também não vou tirar onda do dependente químico que vai votar no cara que promete mandar prender quem ignora leis e acabar com a progressão de pena.
Creio em políticas de prevenção, ressocialização e na volta por cima.
Zombar de quem é vítima de preconceito por cor ou nacionalidade e vai votar no cara processado por racismo, nem pensar!
Fui processada também, mas por denunciar o racismo.
Tortura, não consigo sequer ver em filmes. Como banalizar crime de lesa-humanidade só pra lembrar quem agora apoia, que dia desses condenava?
Não vou ficar dizendo que é pobre quem acha que é classe média, nem apavorar homosexual que se sente seguro porque ‘não se expõe’ e muito menos lembrar mulher com independência financeira que ela se sujeita a dependência emocional.
Meu dever é resistir à tentação de debater com gente sem vergonha ou juízo.
Não é fácil, mas nessas horas que a gente vai fundo na gente mesmo.
Não demora o povo todo vai sentir o que é dar superpoder a um político de passado medíocre, ignorante e mau que se projetou com o antipetismo e a política do desatino nas redes sociais.
A cada dia de violência, autoritarismo e retrocessos, o PT ganhará mais musculatura como o único partido que governou para tornar o Brasil melhor para todos e todas.
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