Sábado, 14 de abril de 2018 - 13h41
Por Luciana Oliveira
LÚCIA HELENA ISSA – Jornalista, escritora e ativista pela paz. Foi colaboradora da Folha de S.Paulo em Roma. Autora do livro “Quando amanhece na Sicília”
Em toda a minha vida, nunca desejei tanto estar errada a respeito de uma análise internacional e de um artigo como desejaria estar hoje. Mas para a minha dor e imensa perplexidade eu estava certa quando escrevi que os EUA atacariam covardemente civis sírios porque estavam perdendo a guerra, com terroristas do ISIS, armados por eles sendo mortos, e que agora usariam a mentira de um arsenal químico sírio (lembram- se das armas de destruição de massa que diziam que o Iraque possuía e que a ONU descobriu nunca terem existido??).
A Alemanha não se juntou ao ataque porque não acredita em Trump. Outros países não apoiaram os EUA ontem porque rejeitam seu álibi.
Por que Assad, que estava, como eu testemunhei, e o mundo todo sabe, obtendo vitórias imensas no front , com os terroristas armados por eles fugindo para as fronteiras ou sendo mortos, atacaria seu próprio povo? Por que, depois de mais de 450 mil mortos, de 10 milhões de refugiados e de ver seu país destruído pelos EUA e aliados, cometeria um erro estratégico tão básico?
Reflita, pense, não aceite a manipulação midiática desumana, não aceite ser manipulado e anestesiado por empresas brasileiras subservientes aos interesses econômicos norte-americanos e por pessoas que estão hoje, inacreditavelmente, alimentando falsos álibis, mais guerra e mais dor, alimentando uma guerra promovida falsamente por “democracia” e verdadeiramente por petróleo e gás, para dominar um território que tem hoje uma das maiores reservas de gás natural do mundo. Leia, reflita, dê voz aos sírios.
A dor das mulheres e crianças sírias que eu conheci é a minha dor. Quem mata os sírios nesse momento mata a humanidade inteira.
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