Quinta-feira, 9 de novembro de 2017 - 05h50
No 247, por Renato Rovai – A Revista Fórum foi um dos primeiros veículos (senão o primeiro) a publicar o vídeo do jornalista e apresentador William Waack num ato racista.
Primeiro, Waack se irrita com um buzina e depois atribui o ato a um preto. E ao fazer a colocação racista se diverte aos risos com seu entrevistado.
No jornalismo, há um certo pacto de coleguismo. Mesmo que você discorde bastante de um amigo de redação, em geral o defende nos momentos duros. Inclusive nas grandes besteiras.
É um pacto normal das corporações. Entre médicos, advogados, engenheiros etc, não é diferente. Mas não parece ter sido o que ocorreu neste caso de Waack.
Este vídeo foi vazado a partir da Globo. Não foi um jornalista da Record ou da Fórum que entrou nos arquivos da Vênus Platinada e colocou as imagens com o áudio pra circular na rede. E quem o fez sabe que seria caçado (o que já está acontecendo) como um Snowden.
Mas quem botou o vídeo para rodar pelas redes o fez por ódio. Porque Waack é um dos jornalistas mais odiados da emissora. Quem trabalhou com ele ou próximo dele, não o suporta.
E por isso esse vídeo fará tanto barulho. E ao mesmo tempo tanto silêncio. Ninguém teve coragem de defender Waack depois de horas do vídeo circulando.
A Globo e nem a GloboNews, a não ser que consigam provar que este vídeo é uma montagem bizarra apresentando o original, não conseguirão mantê-lo nem a frente do Jornal da Globo nem do programa de debates que ele media.
A imagem dessas emissoras se associaria ao seu comentário. Ou seja, as horas de Waack estão contadas.
Dado tudo o que fez e com a raiva que fez nos últimos anos, o que está acontecendo com Waack no dia de hoje não é exatamente exatamente um castigo. Parece apenas uma compensação.
A vida é circular. Ou como se diz muito nas cidades praianas, as ondas vão e vem. E no caso de Waack elas parecem ter voltado com tudo. E lhe deixaram nu para o público. Um nu horrível de se ver. O que revela muito do que foi sua trajetória como jornalista.
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