Sexta-feira, 17 de março de 2017 - 20h00
Lúcio Albuquerque, repórter
Uma licitação envolvendo 9 milhões e pouco de reais, para comprar 107 veículos para a prefeitura, aberta no apagar das luzes da administração Mauro Nazif, apareceu como que do nada durante uma verificação sobre as sobras deixadas para o atual prefeito, gerando um questionamento sobre o que fazer com tantos veículos.
No caso da licitação que não foi para a frente porque bloqueada pelo prefeito Hildon Chaves, pode dar a dimensão da irresponsabilidade gestorial dos administradores anteriores do município porque, enquanto compravam tantos veículos, a frota do Samu estava sendo sucateada, e os postos de saúde não tinham condições reais de funcionamento.
Mas não parou por aí: um documento assinado pelo ex-prefeito levou a Santo Antonio Energia suspender a compensação de milhões de reais para que a prefeitura realizasse obras para a revitalização do trecho da EFMM de Porto velho a Santo Antonio, admitindo o prefeito de então, a explicação da empresa de que não haveria como realizar o serviço.
São dois, dentre muitos exemplos que justificam a citação de falta de compromisso de uma gestão – é bom que se registre não só a que saiu há três meses porque outras também deixaram tais rastros, para com a comunidade, preferindo fazer de conta que estava trabalhando quando, em realidade nem se preocupava com isso.
Há alguns lados para observar sobre essas questões, o primeiro que essas ações deletérias não sejam repetidas pelos novos gestores que se instalaram em janeiro, o que só ampliaria ainda mais o desastre. Outro lado é que há responsabilidade também paralela, pelo descalabro de uma administração, por parte da Câmara de Vereadores que, conforme a legislação, não faz o que é de sua obrigação, fiscalizar efetivamente o trabalho da municipalidade.
Finalmente, também compete ao eleitor partir desses exemplos, e de muitos outros, não só na prefeitura, porque aqueles mesmos que geraram parte da situação em que se encontra o município, vão se apresentar ano que vem, como “perseguidos” ou “anjos” em busca de um “guarda-chuva” que permita a eles fugir de possíveis processos legais. O “guarda-chuva”, no caso, é um mandato parlamentar.
O eleitor, e não só o portovelhense, mas de todo o país, precisa entender, e praticar a tese de que sua obrigação cidadã não acaba quando ele vota. Porque isso representa transferir responsabilidade, como se você assinasse um cheque em branco sem se preocupar quando e como será usado, e nem quanto será o valor a ser inserido pelo portador.
A responsabilidade não é só do gestor. Ela é solidária: gestor, vereadores e eleitor.
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