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Lucio Albuquerque

A PAUTA É O ESPORTE - Lúcio Albuquerque



Lúcio Albuquerque, repórter

Qualquer um que me conheça sabe que uma preferência minha é esporte, no qual estive envolvido, de forma bem direta, durante mais de 35 anos. Também os mesmos personagens sabem que eu não tenho ligação, como a imensa maioria dos brasileiros, com o futebol. Está certo, torço pelo Fluminense, mas, convenhamos, se todos torcedores fossem como eu certamente nem haveria torcida de ir a estádio ou de discutir em porta de boteco – muito menos a violência que, graças à falta de uma ação enérgica de quem tem a obrigação disso, tem enlutado muitos lares brasileiros.

Não. Nada tenho contra futebol, mas faltam-me motivação e paciência. Em 90, e até mais 30 minutos, muitas vezes nada de gol para alimentar a chamada “paixão nacional”. E o jogo acaba em 0x0.

Não nego: numa escala de 1 a 10 o “futebol bretão” seria o último, mas não vou deixa-lo de lado, n o entanto, a preferência será em outros esportes sobre os quais, além de ver e ler sobre o assunto, creio que entendo, especialmente dos que tenho mais afinidade, respeitando o direito de quem tenha outras opções.

E como não temos ninguém na imprensa local tratando desses esportes, pretendo uma vez por semana conversar sobre eles que, muitas vezes, como no caso agora da adolescente e judoca cacoalense que vai a um mundial, merecem apenas citações rápidas dos que se identificam como jornalistas esportivos. Mas advirto: mesmo com os esportes que mais gosto não tenho paixão, talvez “vacinado” por tantos anos como árbitro, dirigente e técnico.

UMA LENDA SAI DA PISTA

O mundo do esporte se despede neste sábado (16h45 em PVh) de uma lenda do esporte. Dependendo dos resultados na eliminatória (ontem à tarde) e da semifinal (hoje 14h30 PVh), Usain Bolt , jamaicano tricampeão olímpico dos 100 metros, vai correr a final às 15 para as cinco. Direto de Londres a despedida do “Raio”.

VOLEIBOL

Bom, feitas essas razões, vamos aos fatos, começando pela seleção brasileira de voleibol no Grand Prix. Neste sábado – o jogo começou 3 horas (PVh), o feminino brasileiro pegou a Sérvia, que tem um timaço. E a equipe “canarinha” só chegou porque a China venceu de 3x2 a Holanda, uma força enorme que vem surgindo no horizonte do voleibol mundial.

Na fase eliminatória o Brasil perdeu três dos oito jogos e na estreia da final levou de 3x0 da China que nas quartas dos Jogos da Rio 2016 virou o jogo e bateu em pleno Maracanãzinho o time de Zé Roberto.

É bom ficar atento: o Grand Prix é um torneio de muitas experiências, e no caso brasileiro, várias jogadoras de ponta preferiram tirar um “ano sabático”, algumas anunciaram a aposentadoria da seleção. Mas também é bom atentar que a nova safra, precisa de muito mais “rodagem”.

Claro, dependendo do resultado desta madrugada o Brasil pode estar amanhã na final, mas também é necessário atentar para um fato que o brasileiro não gosta: o vôlei feminino, vencedor de 10 edições do torneio, pode até ficar em 4º lugar. No entanto será o 4º do mundo, e não é fácil chegar lá. Mas também não pode continuar dependendo dos outros para permanecer entre os melhores.

MUDANDO DE NOME

A edição do Grand Prix que acaba neste domingo, na China, também será a última com tal identificação. A partir de 2018 o torneio será, como já acontece com o masculino, disputado como Liga Mundial.

FUTEBOL

Médicos estão propondo que a Fifa mude o critério de substituições: quando um atleta levar uma pancada forte na cabeça, ele poderá ser substituído ainda que já tenham sido completadas as três trocas que a lei do jogo permite. O duro vai ser convencer a Fifa de atender.

SKATE

Novo esporte olímpico, estreia nos Jogos de Tóquio em 2020, o skate já em um forte candidato brasileiro a sair de lá com uma medalha: aos 21 anos, Murilo Peres é uma boa aposta brasileira.

DICIONÁRIO

Já que o assunto é esporte olímpico e skate, é bom começar a se familiarizar com o “dicionário” dos amantes deste esporte: Banca: grupo de amigos; Bico sujo: um cara chato, que fala muita bobagem 
Bombeta: boné; Cabrero: situaç
ão ou manobra difícil; Chegado ou Véio: amigo; Dropar: descer a pista com o skate; Ganguero: pessoa que se veste meio largadão, estilo hip hop; Goma: casa ; Insano: muito bom ;Jam: reunir a galera para andar de skate; Madeira: skate; Maria Rolamento: garota que vai para as pistas só para paquerar os skatistas; Nipe: quando a pessoa está bem arrumada, cheia de estilo;Periguéte: meninas que dão em cima de todos os caras; Piscina: a pista de skate; Pranchinha: skate;Quebrada: bairro ou região; Rad: radical; Sangue bom: pessoa bacana; Session: treino; Shapemadeira do skate; Skatéte: menina que usa roupas de skatista, mas não é skatista; Slam: quando uma pessoa cai do skate e se estoura todo; Style: pessoa com estilo ; Upgrade: a evolução de um skatista numa manobra;Vacilão: bobão. (http://atrevida.uol.com.br/Edicoes/148/artigo37223-1.asp)



 

Câncer
Jornal de Rio Branco critica
doação ao HC de Porto Velho

A deputada federal Jéssica Alves foi duramente criticada pelo jornal “Página 20”, de Rio Branco, AC, pela doação de emenda parlamentar de 500 mil reais para ajudar na construção do Hospital do Câncer da Amazônia, que está sendo construído na BR-364, sentido Candeias.

Jéssica Alves é filiada ao PMDB e deputada por aquele Estado, e o “Página 20” alega que ela deveria ter ajudado o HC em Rio Branco, cuja obra, conforme o jornal, ainda está na fase de terraplenagem.

RAZÃO DA DOAÇÃO

A razão da doação feita pela deputada Jéssica, da bancada acreana, ao Hospital em Porto Velho e, pelo visto, o “Página 20” não buscou os motivos, conforme a informação colhida com fontes ligadas ao “Barretinho”, anexo ao Hospital de Base, que atende os pacientes de câncer, tanto de Rondônia quanto do Acre (onde não há clínica especializada), do Amazonas e da Bolívia.

Os pacientes oriundos dos municípios e daquelas outras regiões dispõem em Porto Velho de uma casa de apoio, onde o doente tem direito a hospedar um acompanhante, sem custos e com a despesa paga pelo HC rondoniense.

Conforme as fontes ouvidas o custo mês do “Barretinho” é de 2,4 milhões de reais e o aporte que recebe, exclusivo de um único repassador, o Governo do Estado de Rondônia, é de 1,950 milhão a cada 30 dias, o que deixa um “buraco” no período de 500 mil reais.

Esse meio milhão estaria vindo de doações feitas por grupos de voluntários que organizam eventos, em Rondônia e, também, em Rio Branco (AC), através de leilões, bingos etc. Na capital daquele Estado há pessoas que sempre realizam esses eventos, como uma forma de contribuir com as despesas do “Barretinho”.

Atualmente o Governo do Acre, conforme outra fonte ligada à Sesau, estaria entrando em entendimentos com o de Rondônia para encontrar uma forma de compensar as despesas com os doentes dali oriundos, mas ainda está em fase de negociação inicial.

Vc pode contribuir com a coluna via jlucioalbuquerque@gmail.com

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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