Quarta-feira, 28 de novembro de 2012 - 05h08
PERGUNTAR NÃO OFENDE:
Sai o vermelho e entra o amarelo a partir de janeiro nas obras municipais?
Lúcio Albuquerque
Aqui mesmo em Porto Velho há obras anunciadas e nunca construídas e, dizem, até mesmo devidamente prestadas contas, por quem de dever, a quem de direito, tudo “nos trinques”. Uma delas uma praça ali ao lado do igarapé dos Tanques, entre a Pinheiro e a Duque de Caxias, que há mais de 20 anos era para estar pronta.
E nem adianta alguém perder tempo em ir procurar saber, porque vai ter o mesmo destino de quem procura saber por qual motivo só agora, ao apagar das luzes de seu mandato, é que o prefeito Roberto Sobrinho arrumou tanto dinheiro para começar e anunciar tantas obras.
São coisas, como dizem na minha terra, “que nem a vã ciência explica”. Querem ver um exemplo: a revitalização do canal dos Tanques, obra que, conforme o prefeito Sobrinho anunciou quando apresentou o projeto aos moradores da região, dizendo que seria “similar” ao Canal da Maternidade, em Rio Branco.
Lembro bem que alguém presente até pilheriou: “tomara que seja igual, menos que matem governador”. Iniciada, a obra ficou naquilo que todos podem testemunhar: incompleta e com a desculpa que tenho ouvido de petistas de todas estirpes: “A empresa construtora faliu”. Ali e em outras tantas.
Agora estão começando a nova rodoviária, obra que bem poderia estar sendo construída em local mais apropriado, e de menor circulação urbana de veículos, mas a administração municipal decidiu fazer ali mesmo, ou para ser mais justo, no quintal da anterior, construída ao apagar das luzes da década de 1970 num tempo em que a Avenida Jorge Teixeira ainda era Avenida Kennedy e a região era praticamente inabitada.
Quando assumiu, a prefeitura chegou a fazer uma enquete para saber onde os moradores queriam que fosse construída a nova rodoviária, uma pesquisa cujo único objetivo, penso eu, era não ir adiante haja vista a decisão ser meramente administrativa. Vai daí que alguns gaiatos, talvez até com razão, decidiram votar que a obra fosse construída no meio do Rio Madeira – talvez até porque já se sabia, àquela altura, que a prefeitura não pretendia construir nada.
Mas o comentário tem um título falando de rodovia e do Fênix, o pássaro mitológico que ressurgiu das cinzas.
Pois é: é que o prefeito de Mirante da Serra pretende lembrar do Fênix durante a solenidade, marcada para este final de semana, em que será inaugurado o novo asfaltamento da rodovia que liga A BR-364 até Mirante, passando por Nova União.
Ele vai fazer uma citação bíblica, aquela que diz que “Tu és pó e ao pó voltarás”, mas lembrando que no caso daquela rodovia, que era pó, foi asfaltada, abandonada em seguida e agora com o asfalto recomposto, bem que ele pode dizer que aquela estrada era pó, deixou de ser, voltou a ser pó e agora está com nova roupagem.
Só falta ele perguntar o “até quando?”.
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