A TAL DA 'ELITE BRANCA'

 Pois é: Segundo o senhor Luiz Inácio e a senhora Roussef, e apaniguados, quem não gosta do tipo de (des)governo que estamos tendo é membro de uma tal de “elite branca”. No Brasil não é preciso ser um cientista social para entender que os atuais “donos do poder” buscam implantar através de mecanismos diversos o apartheid. Não duvido muito que qualquer dia algum inteligente palaciano vá propor Medida Provisória que descambe na famigerada Lei de Reserva dos Benefícios Sociais, aquela mesmo que fez da África do Sul uma pátria pária na comunidade internacional.

Ah! Sim! Estava eu a “filosofar” sobre a tal da “elite branca”. Bom, tenho de assumir: Sou branco, filho de um casal branco, somos seis irmãos, netos de uma índia mura que casou com um espanhol. Meu pai era carteiro do Correio e a mãe “do lar”. Mas todos nós estudamos, muito, e nenhum, apesar de alguns já terem exercido funções públicas de destaque, nunca se envolveu em problemas que levassem a qualquer denúncia como tantas que envolvem figurões republicanos, e seus familiares.

Pelo que converso com meus irmãos nenhum deles aprova nosso (des)governo. Por isso somos da “elite branca”, aquela que reclama de absurdos como o fim da meritocracia. Particularmente pago impostos, extorsivos e na certeza de que muito deles não será usado conforme a Constituição Federal determina, mas, sim, conforme decisões que tiram dinheiro que poderiam ser utilizados para o bem comum (Educação, Saúde, Segurança, Transportes, Geração de Empregos etc) para construir estádios, só para honrar o interesse estapafúrdio de realizar no país uma Copa do Mundo.

Sou, sim, da “elite branca”: trabalho desde 12 anos de idade e não tenho como responder à pergunta, feita por um dos meus netos, que quis saber qual minha opinião sobre o futuro do Brasil. Nem posso dize que somos “o país do futuro”, até porque já usaram tantas vezes o slogan “o futuro chegou” que, se é esse o “futuro”, tenho vergonha dele, e dó dos meus netos.

MENORES

Uma pessoa muito conhecida minha resolveu mandar seu filho para visitar parentes fora do Estado e procurou o órgão ao qual compete autorizar. No prédio onde está instalado o setor responsável, em frente à Praça das Caixas d’Águia, havia apenas o guarda que informou que, devido ao feriado – foi naquela semana de junho onde teve feriados sucessivos, só na segunda-feira conseguiria. No aeroporto, na rodoviária, nada. A passagem, marcada para segunda-feira 5 da manhã, e o garoto não viajou. Os pais tiveram de bancar a diferença e remarcar a passagem para o dia seguinte, tudo porque a repartição responsável não tinha plantonista. Agora....

....IMAGINE...

Se fosse um caso de doença grave.

NARRADOR TORCEDORO narrador da rádio Globo, na partida Suíça x Argentina estava tão preocupado em manter imparcialidade que várias vezes mais parecia um dos barra-bravas, gritando que los hermaños iriam ganhar, que a qualquer momento haveria uma lance genial de Messi. Bom, a Argentina ganhou, mas lance “genial” de Messi não vi (quando decido assistir um jogo de futebol ligo a TV, corto o som e fico com o do rádio). O locutor era o típico exemplar do “complexo de vira-latas” enunciado por Nelson Rodrigues.

DATAS DE RONDÔNIA

1 a 4 de julho a vigorar o contrato do Governo brasileiro com a empresa The Madeira-Mamoré Railway Limited arrendando por 60 anos a exploração da ferrovia Madeira-Mamoré (Francisco Matias – Pioneiros – Ocupação Humana e Trajetória Política de Rondônia).

Dia 2 – Em 1912 – Instalação do município de Santo Antonio (Tereza Chamma, Calendário de Guajará-Mirim).

2 – 2008 – Entra em vigor a Lei 11.685, o Estatuto do Garimpeiro (38)

Dia 3 – Em 1962 – Milton Lima toma posse como governador do Território (Tereza Chamma, Calendário de Guajará-Mirim).

Dia 4 – Em 1878 – A construtora P. & T. Collins faz circular a primeira locomotiva na Amazônia, num trecho inicial da Madeira-Mamoré. A máquina foi batizada com o nome de Coronel Church (Antonio Cantanhede, Achegas para a História de Porto Velho).

Da 4 – Em 1909 – Circula o The Porto Velho Times, primeiro jornal impresso em Porto Velho, todo em língua inglesa (Antonio Cantanhede, Achegas para a História de Porto Velho).

Dia 4 – Em 1946 – Fundada em 1914 pela mãe-de-santo Esperança Rita, a Irmandade Beneficente Santa Bárbara, no bairro do Mocambo, inaugura sua capela em sua segunda sede no bairro Santa Bárbara. A missa solene foi celebrada pelo bispo do Amazonas Dom Pedro Massa. Em 1947 a capela foi fechada pelo bispo de Porto Velho dom João Batista Costa (Abnael Machado de Lima – Porto Velho: de Guapindaia a Roberto Sobrinho e Hugo Evangelista, Santa Bárbara – um bairro de Porto Velho).

Dia 4 – Em 1960 – O presidente JK desembarca em Vilhena para derrubar a última árvore entre as duas turmas de construção da BR-29, mais tarde BR-364 (Paulo Nunes Leal, O Outro Braço da Cruz)

Lúcio Albuquerque

jlucioalbuquerque@gmail.com