Domingo, 23 de junho de 2013 - 09h30
Lúcio Albuquerque
Repórter, Membro das Academias de
Letras de Rondônia e de Guajará-Mirim
A rede online Avaaz confirme o site jb.com.br, neste domingo, está colhendo assinaturas para um manifesto de apoio à senhora Dilma Rousseff, com meta de atingir em torno de 30 mil seguidores, um número irrisório se considerarmos os números obtidos por ela no segundo turno em 2012: mais de 55 milhões de votos válidos, e muito abaixo do número estimado a partir do percentual de aprovadores de sua administração nas pesquisas anteriores ao que começou apenas com reivindicação pelo não aumento nos transportes coletivos.
Talvez a meta proposta pelo Avaaz esteja direcionada a outros propósitos, servindo como isca a que a pesquisa seja inchada pelos membros do seu partido, o PT, da base aliada e do curral eleitoral representado pelos beneficiários de n programas que muitos denominam bolsa miséria e cujos novos filhotes não param de nascer nas cabeças dos que só se beneficiam com essa falsa distribuição de renda.
É interessante observar que outra vez, sem argumentos convincentes, pessoas auto-proclamadas, e até incensadas por isso, como especialistas em questões políticas, voltam ao velho e mais que enrugado discurso de que a origem do mal esteja não nos erros seculares do Governo brasileiro, e não só nesse de agora apesar de que esse aí abusa, de que por detrás de tudo está a burguesia ou a direita e/ou as duas juntas.
Tenho lido e ouvido seguidamente tais afirmações, normalmente de pessoas não afeitas ao diálogo e que, quando em reuniões, preferem alterar a voz – gritar mesmo, o que é fácil demonstrar ser falta de argumentos, ou porque esse pessoal é daquele time que só fala e escreve daquilo que outros ditam.
No contexto há a observar também a fala da senhora Dilma: seu discurso foi aquilo que se pode dizer de obra que liga o nada a lugar nenhum. Parece não ter entendido que as manifestações, ainda que direcionadas aos abusos cometidos pelos gastos excessivos, e muitas vezes desnecessários, com dois torneios de futebol, cobram do administrador público, e aqui é preciso entender que não apenas da senhora presidente, como aqueles cartazes que surgiram: Padrão FIFA na Saúde, na Educação, na Segurança.
Risível foi a afirmação da presidente da UNE, de que a entidade sempre está presente nos protestos. A frase é uma tentativa de ganhar espaço para a União Nacional de Estudantes, em realidade, de há muito tempo, fazendo o jogo de interesse de partidos e não dos próprios estudantes.
Seria interessante a senhora Dilma e outros administradores públicos atentarem para a pesquisa do site oglobo.globo.com, que ofereceu oito opções na pesquisa sobre os motivos da mobilização ter ganho tanto vulto. Sabem qual o item que os administradores públicos deveriam atentar? Para o que vinha com 55% de votos favoráveis, Insatisfação generalizada contra tudo.
E nesse tudo inclua-se, com certeza, a situação da Petrobras, a indefinição do STF sobre a condenação aplicada pelo próprio Tribunal aos mensaleiros, o desvirtuamento da lei da ficha limpa, a alta inflação, o distanciamento de governantes do Brasil real do Brasil de fantasia que eles parecem viver, o excesso de benefícios a quem não trabalha mas ganham benefícios porque representam enorme manancial de votos, a (in) segurança pública, o péssimo nível da educação e da saúde no país, a crescente carga de impostos, as sucessivas desonerações. A lista é grande e botar muitos etc nem chega perto da situação brasileira.
Falta coragem para inovar, e isso não é novidade só dentre os atuais administradores públicos brasileiros que preferem o afago dos que são pagos para fazê-lo do que lembrar o discurso centenário de Rui Barbosa, que sentia vergonha de ser honesto.
E isso em 1914.
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