Quinta-feira, 1 de março de 2012 - 09h40
Lúcio Albuquerque - Repórter
Membro da Academia de Letras de Rondônia
e da Academia Guajaramirense de Letras
Um comentarista da Rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira cedo, disse com todas as letras que o PR (supõe este repórter tratar-se do Partido da República) está chantageando a presidente Dilma Roussef no caso da indicação do ministro dos Transportes, e concluiu a análise dizendo estar na hora da presidente dar um murro na mesa e acabar com essa história.
Fernando Henrique deixou o Governo com 24 ministros ou assessores considerados como tais. Lula passou para 38. A maneira de distribuir os principais nacos do Poder, e não só a partir de 2002, é sempre justificada pelo discurso que na base pode aplicar a máxima da Oração de São Francisco, .... é dando que se recebe, uso absurdo e irresponsável de uma das mais belas orações cristãs.
Para quem acompanha o noticiário político não é muito difícil estender a todos os outros a colocação feita, no caso, especificamente ao PR, e é bom que se entenda não ser de agora, é prática comum em Brasília, e de Brasília.
Bom, para quem não entende, ou faz de conta que não entende, a maneira como, de forma lamentável, é dividido o nicho maior gestor da República – pecado que, aliás, não é de agora, mas que vem sendo cometido desde quando o PT assumiu o Governo.
A palavra “chantagem” usada pelo comentarista da Jovem Pan reflete apenas o que uma grande parcela da população pensa quando se ouvem declarações de líderes de facções que no Brasil são chamadas por partidos políticos, na busca de empregos – e isso não só na chamada base aliada mas, também, no PT em relação ao Governo.
O resultado disso é que a meritocracia e a capacidade técnica, efetivamente necessárias e que deveriam ser os principais pressupostos para assunção às funções decisivas no interesse da Nação, são colocadas de lado e substituídas pelo compadrismo e pelo fisiologismo em detrimento do interesse público.
Na busca de reocupar o ministério dos Transportes o PR sinaliza com outra forma de pressão: a indicação do humorista Tiririca, deputado federal por São Paulo (*), para tirar votos do ungido de Lula, o ex-ministro da Educação (!!!!????) Fernando Hadad na disputa da prefeitura paulistana.
Ora, e por que intitulei Chantagem, chantageador, chantagista.... a este comentário? É que lembrei de outro fato, quando membro da Assessoria de Comunicação da Assembleia Legislativa, um grupo de deputados convocou-me para uma reunião e a queixa era o que eles diziam estarem sendo chantageados por um veículo de comunicação local.
Como eu tinha, e tenho, com vários daquele grupo de deputados uma amizade pessoal, coloquei a coisa de maneira curta e grossa:
- Só há chantagista porque há chantageador. A chantagem é apenas um produto. E sabem quem seja o chantageador no caso? Vocês que pagam.
A conversa parou por aí. É o caso agora: e a saída talvez seja a proposta do comentarista da Jovem Pan. A presidente dar um murro na mesa e honrar os milhões de votos que recebeu.
Mas, para isso, ela vai ter de encarar também seu mentor. Aí.....
Inté outro dia, se Deus quiser!
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