Segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014 - 20h55
REFLITA
“O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas.” Martin Luther King
PERGUNTAR NÃO OFENDE
Por que antes eram exigidos muito menos livros e os alunos aprendiam muito mais?
Tenho certeza que entidades oficiais e veículos de comunicação de Porto Velho dificilmente podem relacionar a data desta terça-feira, 4 de fevereiro, com algum fato importante para o município capital do Estado. “Quatro de fevereiro? Não sei”, respondeu uma pessoa bem enfronhada com a historiografia local.
Bom, numa terra que a cada ano mais se esquece das raízes, mal que afeta inclusive quem tem a obrigação de lembrar, não é de se estranhar que ninguém se lembre, mas, para não alongar mais o assunto, lembro que nesta terça-feira, 4 de fevereiro, o município de Humaitá completa 124 anos de fundação.
“Está bom”, dirá qualquer pessoa, conforme cita o acadêmico da ACLEr e historiador Raimundo Neves de Araújo: “Dia 4 – Em 1890 – Pelo Decreto-Lei nº 31 o governador amazonense Augusto Ximenes de Velleroy cria o município de Humaitá, cujas terras, abrangendo parte da atual cidade de Porto Velho, vinham até a cachoeira de Santo Antonio limite com o Estado de Mato Grosso, região que a partir de 1943 formou o Território do Guaporé (Raimundo Neves de Almeida, Retalhos Históricos e Geográficos de Humaitá).
E o que é que Porto Velho tem a ver com isso? Tem, e muito, porque a cidade capital de Rondônia originou-se de Humaitá, razão pela qual a data maior do vizinho município deveria também pelo menos ser lembrada por noss\s autoridades das áreas de Educação e Cultura.
É bom lembrar que Humaitá serviu de base para que a visão política do governador Jonathas Pedroza verificasse a importância de dar estrutura a Porto Velho, então pertencente àquele município, e com isso estruturasse o local onde os construtores da Madeira-Mamoré decidiram instalar seu canteiro de obras, núcleo inicial de Porto Velho.
Em tempo: O comentário acima é dedicado à memória de José Francisco Monteiro, O Comendador Monteiro, que liderou a criação da cidade de Humaitá.
REPETIÇÃO
O que está acontecendo na região de Matupi, problema que alguns alegam ocorrer em razão do desrespeito de brancos à terra tradicionalmente indígena – o eterno discurso que só interessa a interesses bem distantes daqui, não é novidade. Em 1981 eu e o jornalista Montezuma Cruz tivemos acesso a um documento orientando a formação de resistência a qualquer modo de uso dos bens naturais amazônicos. A pergunta que fizemos àquela altura é a mesma que faço agora: até quando nossas autoridades vão continuar fazendo de conta que o problema está aqui e que não tem influência externa?
Inté outro dia, se Deus quiser!
Lúcio Albuquerque
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