Ao final da coluna, leia a coluna Olá Doutor!
BEBIDA E JOGATINA
Segundo um importante professor da Unir, bebida e jogatina (na grana, mesmo), funcionam direto em alguns corredores do campus da Universidade Federal. Segundo o mesmo professor, o que menos aquela turma quer é estudar. E haja cota.
ANIVERSÁRIO
Membros da Academia de Letras de Rondônia recebem nesta quinta-feira seus convidados para celebrar os 24 anos de fundação da entidade. A cerimônia será a partir das 19h15 no Teatro Banzeiros, com participação do coral Cantos de Rondônia, do Tribunal de Contas do Estado.
AUSENTE
O humaitaense Almino Affonso, em razão de seus compromissos como secretário de Governo do Estado de São Paulo, não poderá comparecer à solenidade da Academia. Sua visita ficou para o segundo semestre.
SERESTA
Nesta quinta-feira é dia de seresta em frente ao Mercado Cultura, com Fátima Silva e seus convidados. Na sexta o comando é de Ernesto Melo, no projeto Fina Flor do Samba.
MUSEU
Está praticamente definido que o palácio Presidente Vargas será mesmo transformado em museu, tão logo a estrutura da Governadoria seja transferida para o Centro Político Administrativo que está sendo erguido na antiga esplanada das secretarias.
LIVRO
O acadêmico Dimas Ribeiro da Fonseca lança nesta quarta-feira, a partir das 19 horas, na livraria Nobel, no shopping, o livro "Gonçalves Dias, Amor e Morte".
PULSEIRA
Lei sancionada em Campinas (SP) determina que todas crianças ao nascerem, em maternidades públicas ou privadas, recebam uma pulseira eletrônica para impedir que haja mais sequestros nas maternidades. Estáaí uma boa idéia para nossos vereadores e deputados estaduais: uma lei útil.
MUDANÇA
A coluna Deu na Inpremça, a partir de agora, vai fazer parte desta coluna Conta Gotas. O quase centenário seu Benu vai continuar fazendo suas críticas, agora neste espaço.
DEU NA IMPRENÇA
"O redator deve acreditar em papai-noel", disse, com seu jeito gozador o seu Benu, quase centenário, ao ler ontem o site oglobo.globo.com, onde estava escrito que o Brasil votará, na ONU, contra as sanções propostas ao Irã.
"Esse cara deve estar querendo brincar com a gente", reclamou o velho bardo, "porque seria espeerar que o governo brasileiro votasse contra sua própria proposta".
E quando eu disse que, até que enfim, o governo estava sendo coerente, ele lembrou que não é bom acreditar muito.
"Você lembra que teve aquele caso do mensalão e, segundo o deputado que acusou, tinha passado uma manada de elefantes no gabinete da Casa Civil do Governo e ninguém viu nada?".
Eu tive de concordar com seu Benu. O passado histórico do governo atual não dá para confiar muito.
OLÁ, DOUTOR!
Doutor, o senhor tem ido ao interior? Eu tenho, doutor. Pior que a gente volta de lá com um sentimento enorme de inveja e desânimo. Não, doutor, não estou repetindo aqui aquele discurso de maus políticos que no interior dizem que "em Porto Velho ninguém trabalha", e que aqui é "a economia do contra-cheque".
Quem diz isso, doutor, é quem se locupleta com os votos e aí fica com discurso duplo. Lembra da eleição de 1990 para governador, doutor, que tinha um candidato a governador que mandou botar placas dizendo que "enfim, o interior vai ter governador"? Aqui o candidato não dizia isso.
Doutor, o que me refiro aqui é outra coisa: Em Cacoal, Vilhena, Ji-Paraná, Ariquemes, em qualquer uma dessas, doutor, consideradas "cidades grandes" no Estado, as ruas são todas iluminadas, inclusive na periferia. Dá até para sair andando e lendo, em plena noite, doutor!.
Estive duas semanas circulando pelas ditas cujas e, doutor, como o senhor sabe, eu gosto de ouvir as pessoas. Daí que sempre busco ir para a periferia, ouvir o que dizem, sem me identificar, chego de mansinho, puxando conversa, e acabo sabendo o que quero.
E ouvi, doutor, inclusive reclamações pesadas contra o comportamento de um improtante político do Estado, o que, aliás, já ouvira há algum tempo, na época em que eu fazia assessoria em campanhas políticas.
Mas meu assunto, doutor, são limpeza das cidades e iluminação pública. Nesse último item, doutor, não dá para entender. A prefeitura recolhe IPTU em Porto Velho, tenho certeza, falo por hipótese, lógico, mais do que qualquer outro município, mas aqui luz pública é coisa que só é de ouvir dizer. E quando você coloca uma lâmpada em frente de sua casa, para ajudar a iluminar a rua, ainda tem aquela ação contrária da fiscalização - que não coloca lâmpada nos postes mas, também, não quer deixar que o usuário ilumine a rua.
Ora, doutor, a culpa não é só do prefeito. Também têm culpa vereadores que se preocupam em, ao invés de trabalhar, ficam distribuindo homenagens, talvez imitando o fstivla promovido pela Assembléia Legislativa para onde, a maioria, ou todos nossos edis, estãod e olho.
Inté outro dia, doutor, se Deus quiser!