Sexta-feira, 11 de março de 2011 - 23h04
No pé da coluna leia:
Datas de Rondônia
As escolas, que de samba quase nada têm
PERGUNTAR NÃO OFENDE
Será que as outras escolas-de-samba estavam tão ruins que a Diplomatas, mesmo com falhas visíveis, ainda assim foi campeã?
BAGUNÇOU GERAL
Estou cheio de andar em Porto Velho trombando com estacionamentos particulares em plena via pública, com lojas de venda de motocicletas transformando as vias públicas em vitrine de seus produtos e de empresas de vendas de caros e motos fechando ruas nos finais de semana. Agora, se você estaciona o carro na zona central logo vem o “amarelinho” com seu bloco de anotações e tome multa. Êi, prefeito, que tal colocar na Semtran quem entenda do assunto, e não quem seja filiado ao partido?
PREÇOS
Disparou tudo que foi preço. Mas nossos economistas oficiais continuam garantindo que nosso país está com frações de inflação. Há muito tempo – antes que alguém me acuse outra vez de “direita” só porque eu não rezo pela estrelinha – eu tenho cobrado isso e nenhum economista aqui do pedaço me contestou: Por que o custo de vida está cada vez mais caro e a inflação oficial cada vez mais baixa?
MODELO CUBANO?
Em “De Cuba, com carinho”, Yoani Sánchez, a blogueira proibida pelo regime dos “compañeros”, faz o mesmo questionamento, sem entender por qual razão tudo está tão caro e a inflação oficial é tão rasante. E olha que lá é o país tido como “exemplar” inclusive pelos que estão alojados no poder.
LIVROS
Os acadêmicos da ACLER Edson Jorge Badra e Antonio Candido dando os últimos retoques aos seus novos livros, com lançamentos previstos ainda para este primeiro semestre.
CAMPANHA
Membros da comunidade de Humaitá (AM), a 200 KM de Porto Velho, estão realizando uma campanha para que o túmulo do fundador da cidade, o Comendador José Francisco Monteiro, falecido em 1917, seja recuperado. O local, segundo um dos líderes do movimento, o universitário Elias Pereira, encontra-se em total abandono. Apenas para lembrar: o Comendador Monteiro fundou o primeiro jornal a circular na região, em 1891, o “Humaythaense”.
TSUNAMI
Deus me livre que aquilo no Japão, visto na TV neste dia 11, ocorra no Brasil. Muito menos matou muita gente no Rio de Janeiro, imaginem só.
DATAS DE RONDÔNIA
13- 1912 – Criada a Mesa de Rendas Alfandegada de Porto Velho, tendo como chefe o sr. Miguel Rodrigues Souto (Antonio Cantanhede, Achegas para a História de Porto Velho)
15 – 1987 – Toma posse o primeiro governador eleito, o ex-deputado federal Jerônimo Santana
15 – 1991 – O médico Osvaldo Piana toma posse como governador do Estado
17 – 1914 – Pelo decreto 1.063 do Estado do Amazonas, ficam definidos os limites do Termo Judiciário de Porto Velho (Antonio Cantanhede, Achegas para a História de Porto Velho)
As escolas, que de samba quase nada mais têm
“Super Escolas de Samba S/A,
Super alegorias
Escondendo gente bamba
Que covardia!”
Em 1982 Aluízio Machado compôs um samba que fez história, que tinha o nome do enredo daquele ano da carioca Império Serrano: “Bum bum paticumbum prugurundum”.
Àquela altura, ainda não com a intensidade que se observa atualmente, Aluízio denunciava, entre triste e revoltado que as escolas-de-samba estavam cada vez mais escondendo a “gente bamba” e aumentando as “super alegorias”.
Quase 3 décadas depois, o samba de nome complicado - “Bum bum paticumbum prugurundum” – ganha, a cada novo ano mais força e mais razão para os que gostam do carnaval, e principalmente do samba, se preocuparem com o desaparecimento do samba-no-pé.
O Joãozinho Trinta, que cunhou uma frase adorada pelos “politicamente corretos”, de que “quem gosta de lixo é intelectual, porque pobre gosta é de luxo”. Pode ser que ele estivesse preconizando o que a cada 365 dias mais desaparece: o passista perdendo espaço para armações gigantescas, seguindo cada escola-de-samba e uma querendo ser mais ainda que a outra, a proposta do caderninho global.
Ainda no último carnaval uma das raras exceções foi a Mangueira, que trouxe muita gente no chão, e uma bateria que deve até ter confundido alguns jurados. E podem esperar que dentro de 10 anos com certeza o passista vai estar desaparecido e apenas algumas escolas terão coragem de desfilar com uma plaquinha: “Aqui jaz”.
Aliás, quem acompanha o festival de Parintins ou as exibições das quadrilhas e bois-bumbás do Flor do Maracujá certamente tem esse mesmo sentimento: a dança ou a tradição em si vêm caindo até porque, no nosso caso, parece que nem as escolas têm interesse em difundir entre sua clientela o folclore e a cultura local, preferindo-se os importados.
Inté outro dia, se Deus quiser!
Fonte:Lúcio Albuquerque jlucioalbuquerque@gmail.com
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