A fala do presidente Lula sobre o caso do garoto assassinado no Rio de Janeiro foi, para quem esperava um posicionamento firme, um autêntico "balde de água fria". Lula apenas repetiu o que muitos de nós já esperávamos, a busca de passar ao largo do problema. Repetiu a ladainha de sempre, comum a todos aqueles que não querem ver a questão e pretendem manter a situação como se encontra: repetiu o mesmo blá-blá-blá que temos ouvido de outros. Demonstrou claramente não ter vontade política de promover as mudanças, nem de propo-las.
FALA
Quem viu a fala presidencial deve ter observado a clara falta de vontade de tratar do assunto. Para mim foi mais uma coisa de mostrar posição do que de vontade mesmo. O discurso foi o mesmo de sempre e o ceerne foram as mesmas desculpas.
IDADE PENAL
Para um governo que quer se apresentar como líder, que tentou uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, o nosso também tem de ter coragem de propor readequação ao momento que se vive. Caso da idade penal, essa instituição pétrea criada sabe lá por quem e por detrás de quem estão se escondendo muitos criminosos.
ESFRIANDO
A comoção inicial do caso do garoto vai se transformando, aos poucos, no esfriamento comum nestes casos no Brasil, à
exceção daquele da atriz global e que só teve a repercussão grande em razão da força de sua empregadora.
COLUNA
A coluna passada que foi uma espécie de desabafo sobre o caso do garoto, recebeu dezenas de e-mails apoiando, pessoas se dizendo revoltadas também. Além das que encontraram comigo e falaram a respeito.
MOVIMENTO
A jornalista Elisana Luz, do site noticianahora.com.br, está fazendo uma mobilização sobre a morte do garoto no Rio de Janeiro. Faça contato com ela pelo
www.eliramos@noticianahora.com.br
FLUMINENSE
Pois é, e o Flu,hein? Levar um baile do Júnior Baiano, aí já é demais. Mas, como costumo dizer, o Flu não é um time, os outros o são. O Flu é um estado de espírito.
BANDA
Manelão confirmando que a Banda do Vai Quem quer está com tudo pronto para levar entre 80 mil e 100 mil pessoas no próximo sábado, mantendo a posição de maior banda da região. Até seria bom que os hotéis que faturam bem com os turistas que vêm para participar, que eles destinassem uma parte do faturamento para ajudar a estrutura da Vai Quem Quer.
Inté outro dia se Deus quiser!
Lúcio Albuquerque