Quarta-feira, 14 de março de 2007 - 12h50
Continuamos apenas uma colônia
Que tal "viajar" um pouco e gerar um quadro imaginário, mas, factível? Dentro de alguns anos um dia nós acordaremos com duas usinas implantadas no Rio Madeira, gerando energia para todo o país e com isso nosso sistema energético ligado na grande rede nacional de distribuição, o grande sonho da integração também chegando nessa área.
De repente há uma ameaça de apagão que pode causar forte impacto negativo ao complexo industrial do sul-sudeste e, na central de distribuição da energia, instalada na cidade paulista de Araraquara, o responsável pelo controle da chave não tem dúvida: corta nas periferias do sistema ainda que a "periferia" seja justamente de onde vem o grande abastecimento.
Ninguém pense que isso seja uma idéia absurda. Especialistas no setor não têm qualquer dúvida, ainda que este corte seja por horas, até mesmo por um dia inteiro: vai sobrar para nós (um conhecido meu diz que seria bom que isso acontecesse na hora de programas imbecilóides tipo BBB - e eu aprovo).
Mas a construção das Usinas do Madeira não terão apenas essa questão para serem analisadas aqui. que tal "viajar" novamente? Você é um empresário e quer montar uma indústria. Pega os dados sócio-econômicos, manda fazer uma consultoria e aí se decide. Sabe para onde? Para bem longe de Rondônia que gera energia para o Brasil se movimentar. É porque lá terá energia suficiente, a garantia de que só em último caso vai ter um apagão e, também, porque lá daquele lado existe uma coisa que atrai qualquer investidor: mercado consumidor farto, além, claro, da redução do custo de produção.
Nessa "viagem" vamos dar um salto e fazer uma leitura crítica da análise feita pelo jornalista Carlos Chagas no Jornal da Jovem Pan, edição da manhã desta quarta-feira (retransmitido entre nós pela rádio Vitória Régia). No comentário, Carlos Chagas destacou frase atribuída ao presidente Lula em que este, para "acalmar" o "compañero" Hugo Chavez, afirmou que na Amazônia e no panatanal não se implantará indústria de produção do álcool. Chavez está preocupado e usa o único produto venezuelano, o petróleo, para pressionar Lula que, se tivesse a coragem que alardeiam já deveria ter mandado Chavez e Morales para bem longe, mas continua fazendo média com ambos, e nós pagamos a conta.
Mais uma vez a Amazônia usada como "moeda de troca". Tratada como espécie de "reserva" para qualquer eventualidade, desde os tempos da borracha, passando também pela negativa de que a região tenha petróleo, enveredando pela campanha de ocupação da região na década de 1970 (para desafogar a pressão nas periferias das grandes cidades do sul-sudeste e da falta de oportunidade no campo), mais recentemente criando-se reservas sobre reservas para acalmar entidades supostamente ambientalistas internacionais.
Agora, outra vez: daqui vão tirar energia para garantir que "o Brasil não páre" - leia: que o sul-sudeste brasileiro continue crescendo e nós, aqui, continuemos a ser apenas "um mundo à parte".
PESQUISA
A fonte não merece nem discussão: Pesquisa de um instituto ligado diretamente ao PT aponta como o partido político citado com maior índice de corrupção o próprio PT. No pódio há um ano.
VIOLÊNCIA
E nossos congressistas, hein? Como sempre discutindo o sexo dos anjos enquanto a população continua entregue às traças. Desculpem, traças, aos bandidos.
DIREITO?
Que direito? O cidadão aprende desde criancinha que votar é um "direito inalienável". Ora, se é um direito meu, eu exercito se quiser ou não. Mas aí, se você não for votar pega multa e tem outros problemas. Direito? que direito é esse que quem não o exercita é penalisado?
VOTO
Vendo o comportamento dos nossos congressistas, discutindo o que a população não tem interesse, e o Governo mandando projeto para estruturar uma nova sinecura, uma rede nacional de TV e Rádio, se nota o distanciamento entre os empalitozados de Brasília e nós que pagamos a conta. Votar, para quê?
Inté outro dia, se Deus quiser!
Lúcio Albuquerque
jotalucio@bol.com.br
nmarielle@terra.com.br
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