Há 25 anos, no dia 25 de janeiro de 1982, o governador Jorge Teixeira empossava os primeiros desembargadores do recém-instalado estado de Rondônia. E dizia: “... precisávamos realmente, marcar o início de nossa parcela judiciária. Hoje iniciamos o nosso Estado sob a égide da Lei.”
JUSTIÇA
O presidente denunciado sob acusação de estupro? Em Israel a Procuradoria-geral decidiu encaminhar o indiciamento. Já aqui, você acredita que isso seria possível?
ENGANO
O Diário da Amazônia publicou em sua edição desta quarta-feira, 24, matéria sobre a instalação do município de Porto Velho, mas com um engano: por ser parte do Estado do Amazonas, Porto Velho não era subordinado à Comarca de Santo Antonio (Mato Grosso). Segundo Antonio Cantanhede (Achegas para a História de Porto Velho) pelo Decreto 1.063, de 17 de março de 1914, o Termo Judiciário de Porto Velho era subordinado à Comarca de Humaitá (Amazonas). O historiador Esron Menezes confirma o que Cantanhede cita.
AMAZÔNIA
Esron Menezes disse ter sido testemunha de um casamento como mostrado em Amazônia, em que o padre casa seringueiros sem a presença da noiva. “Foi num seringal no Guaporé, aí por volta da década de 1950 e o seringueiro, para casar, teve debitado 600 cruzeiros na sua conta pelo dono do seringal”. Pior foi o susto do noivo, um rapaz de 26 anos, quando Esron tirou uma nota de 100 cruzeiros e deu para ele. “O rapaz não sabia o que era aquilo e depois disse que em sua vida nunca havia visto dinheiro. Tudo para ele era na base da troca da borracha com a mercadoria que pegava no barracão do seringal”.
FAIXA
O fator mais discutido da posse do governador Ivo Cassol tem sido, até agora, por alguns jornalistas, poucos historiadores e mais algumas pessoas, a faixa. Segundo o jornalista Ciro Pinheiro, para que Cassol tivesse recebido uma faixa teria de, primeiro, legalmente, ela existir. “Ela não existe porque tem de ser criada por um instrumento legal definindo medidas, cores, etc”. Ciro é dos poucos desta terra que entendem mesmo de cerimonial e protocolo.
APREENSÃO
Policiais rodoviários da região de Vilhena encontraram numa estrada na divisa de Rondônia com o Mato Grosso um autêntico “ninho” de toras de madeira, quase 700 metros cúbicos delas, tudo escondido num matagal e pronto para ser conduzido para sabe Deus onde, mas certamente sem pagar impostos.
RECLAMAÇÃO
Tenho ouvido muitas reclamações de pais contra a falta de um espaço para as crianças brincar nas praças (eu falei praças?) de Porto Velho. Mesmo na reformada da Caixas D´Água não há espaço para a garotada que, muitas vezes, correm o risco de serem atropeladas pelos grandalhões que usam a praça para apostar corridas de bicicleta – e até desfilar em motos. Falta de planejamento e de policiamento.
Inté outro dia, se Deus quiser!
Lúcio Albuquerque