Sexta-feira, 25 de julho de 2014 - 21h01
PERGUNTAR NÃO OFENDE
A produção legislativa dos nossos estaduais justificou a grana que gastamos
com eles no mandato atual?
CELULARES
Em Tobias Barreto, interior de Sergipe, o juiz local mandou arquivar
denúncia de uma mãe contra um professor porque ele tomou o celular do filho
da reclamante quando este estava usando o equipamento em plena sala de
aula. Em Minas Gerais o juiz João Teodoro, do município de Ouro Fino,
determinou que os professores devem obedecer à Lei estadual, de 2008, que
proíbe uso de celulares inclusive em sala de aula.
E AQUI?
Como anda a coisa por aqui? Desconheço se temos lei tratando disso e, caso
haja, se vem sendo obedecida, e em caso contrário, por quê? Está aí uma
ideia, se não tivermos a lei, para nossos legisladores mostrarem serviço.
FRIO
De volta a temperatura baixa. E haja segurar as pontas do organismo com
esse esquentaesfriaesquentaesfria.
NA FILA
Lembram do Ochoa, aquele goleiro do México que parou o Brasil no mundial?
Pois é, ele esta desempregado.
ESTRELAS
Falar em esporte, talvez poucos sampaulinos saibam, as duas estrelas do
uniforme do tricolor paulista nada têm a ver com títulos mundiais de
futebol. Elas lembram Adhemar Ferreira da Silva, atleta de salto do São
Paulo na modalidade Atletismo, salto triplo. Ganhou duas medalhas
olímpicas, em Helsinque, 1952 e Melbourne, 1956.
CARONA
Se você der carona a uma pessoa foragida da Justiça estará cometendo crime.
Mas a deputada carioca Janira Rocha fez isso e agora está tendo de se
explicar na Assembleia Legislativa do Estado. Alguém duvida que ela seja
inocentada pelos seus pares?
*PARA LEMBRAR DO FIM DA EFMM*
No próximo dia 30 quem gosta de História Regional tem uma data para
lembrar: O fim da Madeira-Mamoré. Apenas para lembrar como as coisas eram,
vai o comentário a seguir:
PROCURA-SE O DELEGADO
Em 1931 o major Aluízio Pinheiro Ferreira já se afirmara como a
grande liderança comunitária no que hoje é Rondônia. E naquele dia 30 de
julho ele consolidou, com uma trama bem urdida, essa posição. A história a
seguir foi contada ao autor de “Datas de Rondônia” pelos historiadores
Esron Penha de Menezes (já falecido) e Abnael Machado de Lima, além do
jornalista Euro Tourinho.
Tudo começou uma semana antes, quando a direção do consórcio
responsável pela EFMM decidiu encerrar suas atividades e requereu à Vara da
Justiça Federal, no Rio de Janeiro, dia 25, que o Governo Brasileiro
assumisse a administração da ferrovia.
Mas na noite do dia 29 de junho, correu o boato de que a
administradora estrangeira estava “armando” um trem para sair na manhã, bem
cedo, de Porto Velho rumo a Guajará-Mirim.. E designou o que os narradores
citaram como “o melhor dos pilotos”, o maquinista Heron.
Logo a notícia chegou ao conhecimento de Aluízio e ele
determinou que aí pelas 5 horas dois ou três de seus homens de confiança,
fossem, fingindo-se de bêbados, insultar o maquinista. Ordem dada, poucos
tinham coragem de dizer “não” ao “soba”, prontamente executada. Confusão
armada, bate-boca, tumulto, o trem não saiu porque chegou a polícia e levou
os envolvidos para a delegacia.
Aí começou a outra parte da trama: numa cidade com poucos
habitantes, onde todos se conheciam e praticamente sabiam aonde cada um
andava ou fazia, simplesmente o delegado desapareceu. Fingindo irritação,
Aluízio determinou autêntica busca para localizar o delegado, enquanto as
horas passavam, e nada.
Foi uma grande busca em toda a cidade, menos, claro, na
residência do próprio Aluízio onde, pelo que foi comentado então e
repassado pelos que contaram o fato, o delegado passou o dia, saindo apenas
quando já era mais de 18 horas e foi à delegacia para “ouvir” o maquinista
Heron (*) e os “bêbados” que, claro, justiça foi feita: ficaram presos e,
com desculpas do delegado, o maquinista foi mandado para casa.
No dia seguinte, por telegrama, Aluízio informou às autoridades
no Rio de Janeiro que a Madeira-Mamoré Railway descumprira sua parte no
acordo com o Brasil e, dias depois, o próprio Aluízio foi nomeado
superintendente da Madeira-Mamoré, e o Brasil cumpriu sua parte, assumindo
a ferrovia.
*(*) O maquinista Heron foi avô do jornalista William Jorge Rodrigues
Heron, com quem o autor teve a honra de trabalhar no Alto Madeira.*
Inté outro dia, se Deus quiseer!
Lúcio Albuquerque
jlucioalbuquerque@gmail.com
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