Domingo, 7 de junho de 2009 - 10h07
Leia no pé da coluna o comentário Abandono e, a seguir, datas da História de Rondônia.
COMUNICAÇÃO
O deputado Valverde está convidando para um debate sobre a democratização da Comunicação, dia 26. Bom. Eu, como muitos outros com interesse no assunto, não podemos ir porque o horário (9h30) de sexta-feira é hora de quem trabalha estar no trabalho. Agora, como acreditar que um parlamentar, de um partido que apóia Chávez, os irmãos Castro e o regime da China, possa querer debater a sério a democratização da comunicação?
PROVA
Ora, se naqueles países o que menos existe é democracia e democratização da Comunicação, como acreditar que estejam falando sério?
PROGRAMAÇÃO
E o Mercado Cultural? Vai continuar só servindo para bebedores? Êi prefeito: Eu perguntei isso ao senhor no dia da inauguração e a resposta foi que não seria assim. Mas, pelo visto....
MENORES
Quando eu era garoto, era comum na entrada de eventos artísticos, o Juizado de Menores estar presente, inclusive na porta de cinemas. Garoto nas ruas à noite era querer ir parar no Juizado. Hoje, o que mais se vê é menor andando pelas ruas a qualquer hora. E o Juizado (eu espero estar errado, mas tenho dúvidas) só aparece em shows e festas públicas (nada contra). Minha pergunta é: por que não fazem como antigamente?
PERGUNTA
Essa eu recebi de um leitor da coluna, e a transmito ao Lenílson Guedes e ao comando da Polícia Militar: Quantos policiais-militares estão com desvio de função, ao invés de estarem na atividade-fim, estão em outras áreas que nada tenham a ver com a para o qual fizeram concurso?
PONTE
E aí, prefeito? Quando é que a Prefeitura vai se posicionar sobre a ponte do Rio Madeira? Ou será que a obra não desperta qualquer interesse dos mandatários da prefeitura?
ABANDONO
O patrimônio público em Porto Velho é relegado, sempre, a último plano e não a segundo, como é comum se dizer. Sábado à tarde um grupo de historiadores e pesquisadores, dentre os quais os professores Abnael Machado de Lima e Antonio Cândido, visitou o lixaral em que se transformou o Cemitério da Candelária.
Para quem não sabe, aquele cemitério, construído para abrigar os corpos dos construtores da ferrovia Madeira-Mamoré e, a seguir, usado para sepultar pessoas diversas entre 1910 e 1920, e que seria hoje um patrimônio histórico, localizado no km 2,5 da ferrovia, o local está abandonado.
Na frente, duas placas, uma com frase com que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional cita fazer uma homenagem aos que construíram a ferrovia. A outra, menor, atrás, cita que ali foi realizada obra no valor de 84 mil reais.
A obra citada, bem recente, é, na realidade, uma calçada com cimento que está se dissolvendo. O trajeto não tem um objetivo e a largura da dita calçada não permite duas pessoas caminharem lado a lado. E a citada acabou prejudicando os próprios moradores da região, já que os construtores das duas placas colocaram pedras imensas impedindo a manobra de veículos em frente.
Mas o Cemitério da Candelária, que ganhou até livro pelo médico e escritor Viriato Moura, não é caso isolado do desprezo com que o patrimônio público é considerado em Porto Velho. Nem vou comentar a Madeira-Mamoré. As obras de reforma se arrastam tanto que já se pensa em fazer festa de aniversário de algumas delas, como a do mercado central, a do Canal dos Tanques ou a da praça Rondon.
Um fato que chama atenção é não se saber quem está servindo de consultor quando fazem essas obras. Pelo que tenho escutado, ninguém que conheça a história local está sendo ouvido, e espero, francamente, estar errado nessa afirmação, mas é o que escuto.
É só andar pela avenida Sete de Setembro que se tem idéia do abandono a que a cultura vem sendo relegada. Em uma parcela considerável das cidades brasileiras, e em todas as capitais, a recomposição do patrimônio arquitetônico dos prédios é projeto definido e em fase de aplicação. Aqui, é só ver o que cada comerciante faz na fachada de qualquer loja na Sete de Setembro, desvirtuando o original e, com o beneplácito do Poder Público, sepultando a cultura e a História.
Nesse ponto, entidades como a Academia de Letras, o Instituto Histórico e Geográfico, o Conselho Regional de cito do Poder Pna fachada de qualquer loja na Sete de Setembrosiçanques oua da praça Rondon.ado de Lima e Antonio CEngenharia, a Imprensa, a Unir (através de seu curso de História), para citar apenas algumas, estão sendo omissas.
Num município aonde temos uma Fundação Cultural, uma secretaria municipal ligada à cultura, uma secretaria municipal da Educação, não seria demais esperar que, pelo menos, esses órgãos estejam mais presentes à questão da História.
Mas, pelo visto, isso é o que não acontece.
Inté outro dia, se Deus quiser!
NOSSA HISTÓRIA
Fatos importantes da História de Rondônia nesta semana:
Dia 7 Em 1494 representantes de Portugal e Espanha assinam em Tordesilhas, uma cidade espanhola, o Tratado de Tordesilhas
Dia 8 Em 1982 a Lei Federal 7011 cria a Universidade Federal de Rondônia Unir (Vilhena conta sua História, Pedro Brasil)
Dia 9 Em 1946 Joaquim Vicente Rondon toma posse como governador do Território (Professora Tereza Chamma, Calendário de Guajará-Mirim)
Dia 9 Em 1970 o presidente Emílio Médici assina ato extinguindo o Ibra e em seu lugar criando o Incra (Ovídio Amélio, História e Colonização do Estado de Rondônia)
Dia 9 Em 1975 o coronel Humberto da Silva Guedes toma posse como governador do Território (Professora Tereza Chamma, Calendário de Guajará-Mirim). N.A. - Humberto Guedes foi quem preparou as bases para a criação do Estado.
Dia 11 Em 1916 trabalhadores da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré criam o primeiro time de futebol, o União Esportiva (Hugo Ferreira Reminiscências da Mad Mamrly e outras mais)
Dia 12 Em 1949 dirigentes da loja maçônica União e Perseverança entregam ao governo do Território um prédio para servir de escola, o colégio Samaritano, em Porto Velho (Antonio Cantanhede, Achegas para a História de Porto Velho)
Lúcio Albuquerque
jlucioalbuquerque@gmail.com
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