Terça-feira, 30 de maio de 2017 - 19h08
Lúcio Albuquerque, repórter
Uma área imensa, a 18 KM do centro de Porto Velho, na margem da BR-364 sentido Candeias, o Distrito Industrial da capital do Estado é o tipo caso de descaso do poder público para com o desenvolvimento econômico, a geração de empregos, a industrialização do setor primário – a lista é grande, tudo porque mais de 12 anos após serem instaladas as primeiras empresas faltam vários itens que dependem exclusivamente do interesse da prefeitura e do governo estadual.
E isso está faltando: a região é considerada “não urbana” e por isso a Caerd, empresa que construiu até um prédio para abrigar seu escritório no local, não continuou a implantação dos serviços – pelo menos essa a alegação, mas a própria Caerd instalou seu sistema também em área não urbana para atender à 6ª Rondônia Rural Show, o que, pelo visto, caracteriza discriminação pura, o que não pode passar em branco, tanto pelos deputados estaduais que representam a capital quanto dos membros da Câmara de Vereadores, se é que eles tenham algum tipo de sensibilidade para a questão econômica local.
Mas o problema não é só a Caerd. Quando acontece um caso policial, como agora, quando o número de roubos aumentaram no local, e quando chamam a PM quem telefona fica sem saber o que fazer porque não há atendimento.
Para ter energia elétrica, empresários tiveram de custear dos caixas das empresas todo o serviço externo de instalação, incluindo os transformadores no padrão necessário para poderem produzir e, depois, só tiveram a ligação pela empresa responsável depois de fazer doação de tudo para a estatal da energia elétrica.
Parece brincadeira, mas o caso é de uma seriedade impressionante, e fica pior porque a área está sendo invadida pelos de sempre, que depois de se solidificarem buscam a venda das demarcações e saem em direção a novas regiões.
Sem ser considerado um bairro, alegadamente em razão de estar inserida na área rural do município o Distrito Industrial é o típico caso de sobrevivência na base da teimosia de quem, apesar de tudo, mesmo sem poder pegar financiamento bancário porque a prefeitura e o estado não se mexem para atender os problemas, continuam acreditando, gerando emprego, renda e fortalecendo os caixas dos dois entes que os abandonaram, em realidade uma situação absurda e que envergonha cidadãos de bom senso.
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