Terça-feira, 16 de junho de 2015 - 13h48
Lucio Albuquerque, repórter
"Em Roma com os romanos", um velho dito que se casa bem com quem viaja pela cidade construída, segundo a lenda, a partir da loba que teria amamentado os irmãos Romulo e Remo.
Uma espécie de museu da história tem igreja para todo o lado que você olhar, todas, claro, mantendo a tradição dos sinos, dos altares, das imagens, dos afrescos e das pinturas nos tetos, o que nos leva a busca de saber se os pintores fizeram o trabalho deitados de costas nos andaimes.
As seis da manhã (em Porto Velho ainda meia-noite), às 12 (seis por aí) e às 18 (12 aí) os sinos tocam, e você, se estiver ainda com o relógio biológico na capital da Madeira-Mamoré vai ter de se acostumar.
Sobre as igrejas, vem a pergunta que não quer calar: por que a igreja católica brasileira dispensou os sinos, os altares, os vitrais, as imagens? Falar em igrejas uma coisa chamou a atenção: nenhum templo evangélico, especialmente nada de Edir Macedo no centro histórico.
Para os olhos, especialmente para quem gosta de tradição e história, é uma festa. Você sai do hotel e da de cara com uma igreja construída no século XIV, uma estátua toda em bronze ou em mármore assinada por mestres como Da Vince, Michelangelo e por ai afora.
Nas ruas, grupos de pessoas dos mais diferentes países o que passa a ideia de que a confusão na torre de babel deve ter sido por ai. Nas esquinas, próximo a igrejas ou em algum ponto histórico você é intimado por algum natural de Mali ou Bangladesch ou indiano, ou de outro país daquela região do globo terrestre para comprar pau de self, caneta, chaveiro e outras coisas.
Se você tem os mesmos gostos que este repórter, esqueça-os em casa: tapioca, farinha d'água, um tambaqui assado, isso os caras nem sabem o que seja. Cafezinho do nosso, nem pensar: aqui só tem o expresso, e servido na metade do copinho daqueles de 50 ml e para quem gosta de tomar meio copo, por vez, de 180 ml é duro.
O jeito é ir para as massas, haja pizza com a massa dura, se você se enganar, como aconteceu com uma pessoa que estava conosco em Florença, paga 14 euros (em torno de 50 reais) por um prato do tamanho de uma bola de sorvete, cercada por algumas folhinhas. Azar o dela porque pediu aquilo.
Nas ruas parece que você está numa cidade do Oriente, tantas são as caras de coreanos, japoneses, chineses que vai encontrar em qualquer ponto. Mulheres seguidoras de Maomé, sempre com o "hijab" ou o "shador", nem por isso deixam de visitar o Vaticano e posar para fotos dentro de fora daquela imensidão de prédio, como também são vistas na Basílica de São Pedro, sempre seguindo alguns passos atrás do (suponho que) marido ou pai ou irmão.
Amanhã: Em Roma com os Romanos (II) - taxistas, maçons, policiais e motoristas,
Lúcio Albuquerque
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