Quinta-feira, 26 de setembro de 2019 - 17h51
A memória dos acadêmicos Abnael Machado de Lima Cadeira nº 6), Hélio
Fonseca (cadeira nº 7), ambos fundadores, além de Raimundo Neves de Almeida
(cadeira nº 32) e Antonio Serafim da Silva (cadeira nº 28), foi destacada na
sessão magna de saudade realizada pela Academia de Letras de Rondônia, ACLER,
na última terça-feira, no auditório da Escolado Legislativo com presenças de
acadêmicos, familiares dos falecidos e mais de uma centena de convidados.
O presidente da ACLER, acadêmico Francisco das Chagas explicou inicialmente que
a sessão magna da saudade é realizada para lembrar os membros que faleceram,
uma última homenagem da Academia e, ao final, com a declaração de vagas.
Em nome da família do acadêmico Raimundo Neves de Almeida falou o seu filho
Antonio Laet, lembrando a importância do incentivo à leitura, pelo pai, para a
formação cidadã dele e seus irmãos. Antonio Laet citou ainda a forte ligação de
seu pai com a Amazônia, finalizando com uma poesia assinada pelo acadêmico com
destaque a providências que desejava serem feitas após seu falecimento.
Antonio Serafim da Silva Filho representou a família do acadêmico Antonio
Serafim da Silva, lembrando a trajetória profissional de seu pai, na antiga
Sucam, e seu contínuo trabalho de leitura e pesquisa, “o que lhe permitiu
ampliar muito além de sua formação escolar o conhecimento e o amor pela
Amazônia”.
Luciano Neves da Fonseca, lembrou a trajetória de seu pai, o acadêmico Hélio
Fonseca, que ao lado de sua atividade como membro do Tribunal de Justiça sempre
se aprofundava no conhecimento da História e da realidade regional, e o orgulho
que tinha por ser membro fundador da ACLER.
Filha do acadêmico Abnael Machado de Lima, Abnathalia Carvalho de Lima
discorreu sobre a importância que seu ai, fundador da ACLER, sempre deu às
ações da entidade e lembrou os trabalhos realizados por ele, que foi membro da
segunda turma de alunos da escola Carmela Dutra, ocupando funções diversas na
área de Educação, como professor, diretor do próprio “Carmela” e membro várias
vezes do Conselho Estadual de Educação.
Em nome da ACLER a acadêmica Sandra Castiel enalteceu o trabalho de cada um dos
quatro, recordando a participação de cada um deles tanto na própria Academia
quanto nas ações que desenvolveram a favor da cultura e da Educação. Sandra
Castiel destacou que as marcas deixadas por aqueles acadêmicos perdurarão por
muito tempo não só na memória dos que com eles conviveram, mas, também, nos
benefícios que legaram ao Estado.
A acadêmica Ieda Borzacov fez uma breve alocução sobre a figura do acadêmico
Hélio Fonseca, lembrando tê-lo conhecido ainda bem jovem, e ter ele participado
do grupo de intelectuais que se reunia sempre no hall do antigo Porto Velho
Hotel (atual Unir centro), citando-o como um intelectual com profundas raízes
regionais.
Última a falar, a professora Francisca Batista, presidente do
Conselho Estadual de Educação elogiou asa ações desenvolvidas pelo acadêmico
Abnael Machado de Lima, especialmente ligadas ao fortalecimento do próprio
Conselho.
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