Quarta-feira, 9 de maio de 2018 - 14h17
O desamor com a gestão do patrimônio público em Porto Velho parece ser uma praga que não tem fim. Apenas para citar velhos, e sempre presentes exemplos, a situação de nossas praças, uma delas, a “Jonathas Pedrosa”, que homenageia o criador do município, virou um favelão tomado por barracos, isso em pleno centro que se poderia chamar de “histórico” da capital estadual.
As outras estão um pouco melhores, mas destruídas também pelo descaso como o patrimônio público é tratado por quem temo dever legar e o salário ótimo para cumprir suas obrigações. Ah! Também tem a Madeira-Mamoré, mas ali parece que enterraram uma cabeça de burro.
Agora o quindim é o Espaço Alternativo, uma obra realizada pelo Governo sob comando do médico Confúcio Moura mas, como outros espaços públicos, também tomada pelo abandono gerencial, onde cada um toma a área que quer, seja para botar uma barraca de água mineral, seja para dar aula de algum tipo de dança da mora ou, ainda, um pula-pula, e por aí vai.
Barraqueiros têm aos montes – nada tenho contra eles, cada um ganha vida como pode, mas é preciso organizar barracas e espaços a serem utilizados. No último final de semana tinha até vendedor de calcinhas e outras roupas
Se o camarada tem um filho pequeno e pode comprar um daqueles carrinhos elétricos, leva o garoto para lá, liga a máquina e manda ver: sem noção de espaço, mas multifotografado pelo celular do pai ou da mãe, lá vai o moleque e você que se dane para não ser atropelado.
Tem um cachorro em casa? Um pitbull ou um daqueles que não prestam para nada afora aporrinhar os vizinhos latindo a qualquer hora? Leva pro “Espaço”, solta o bicho sem focinheira e deixa ele ameaçar quem está ali par passear ou para um lazer.
Em realidade no “Espaço” só quem não tem espaço, especialmente nos finais de semana, é o usuário comum. Você só pode estacionar na faixa do outro lado da pista, mas sem um policiamento (por que os guardas de trânsito municipais não fazem controle no local?) quem precisar descer do carro e atravessar a pista fica entregue à sorte, ameaçado por motoqueiros ou mautoristas em alta velocidade.
Pelo visto, em realidade, o Espaço Alternativo, uma obra que tano orgulha o portovelhense, segue a mesma trilha de outros patrimônios históricos da capital: vira uma terra de ninguém ou, melhor, autêntica “CASA DAS MÃE JOANA”.
EM TEMPO
Sem regalia?
Qualquer dia vão autorizar visitas íntimas ao Lula. Oficialmente não lhe seria dada qualquer regalia, mas, pelo visto, isso está se transformando em autêntica letra morta.
Mera ciincidência
Aliás, sem querer fazer qualquer comparação, há algum tempo outro preso num outro país sulamericano aceitou ser recolhido, mas mandou construir um presídio para ele e amigos. Lembram?
E AQUI?
Entreouvido ontem em dois órgãos públicos: quando será que a lava jato chega por aqui?
DATAS DE RONDÔNIA
Maio
Dia 9 – 1748 – Desmembrada da Capitania de São Paulo, fica criada a Capitania de Mato Grosso, de cujas terras Rondônia teria mais de 90% de sua área.
Dia 9 – 1985 – O governador Jorge Teixeira inaugura o prédio do Museu Rondon, em Ji-Paraná, obra restaurada com apoio do banco Beron.
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RONDÔNIA1918 – O cônsul português Antônio Ferreira da Silva convoca os naturais de Portugal, residentes em Porto Velho a se regularizarem no consu
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