Quinta-feira, 25 de abril de 2019 - 10h32
Há algumas colunas
anteriores escrevi que o então candidato Jair Bolsonaro tinha problemas muitos,
e que não eram apenas os adversários. Citei que um dos problemas eram os
agentes do “fogo amigo” – um termo militar que representa quando artilharia e
outros bombardeamentos ao invés de atingirem os amigos acertam, mesmo, os
aliados que estão na vanguarda.
Sou dos que entendem não
haver como admitir a teoria de que “se os outros erraram, por que eu também não
posso errar?”. Na campanha parentes de Bolsonaro e aliados várias vezes deram
“munição” aos contrários, e estes só não conseguiram melhor êxito por uma
mistura de incompetência, excesso de autoconfiança e porque estavam tão
desacreditados que ninguém lhes dava qualquer crédito afora, lógico, os
envenenados pela incapacidade de pensar, mas que não conseguiam sucesso em suas
perorações porque não tiveram o aval da chefia.
Já no dia da posse –
dispenso aqui até porque foi interessante o discurso em libras da mulher do
Bolsonaro, e dos dois selinhos, porque isso serviu até para dar uma aura
diferente e relaxante a uma cerimônia que durou mais de seis horas – a presença
de um camarada sentado atrás do presidente e esposa, que, segundo a mídia, era
um dos filhos dele, representou, pelo menos, um símbolo desrespeitado, haja
vista ser aquele carro um símbolo da própria Presidência.
Agora um grupo de amigos,
colegas da igreja onde a esposa do presidente frequenta no Rio de Janeiro, foi
convidado a visitar a nova residência do casal, um fato normal, afinal é comum
que as pessoas convidem aqueles que lhes são caros a ir conhecer suas novas
residências.
Mas no caso do novo
endereço do casal presidente aí é outra coisa e, pelo menos, uma regra de
compostura básica os visitantes deveriam ter mantido. Pelo que se viu, a coisa
descambou para a bagunça e, pelo visto, mais “fogo amigo” para alimentar a
artilharia dos adversários (ou seriam inimigos, mesmo?).
O que este eleitor, que
continuar acreditando não ter jogado fora seu voto, sugere é que o presidente,
com relação aos efeitos perniciosos do “fogo amigo”, não esqueça de Voltaire e
seu dito famoso: “Que Deus cuide dos meus amigos, que dos inimigos cuido
eu”.
(1) Coluna publicada na sexta-feira, 4 de janeiro de 2019. Pelo visto, a republicação, 3 meses depois, face a sucessivos fatos seguintes, envolvendo praticamente os mesmos personagens, em meu entendimento o texto continua atual. Lamentável!
Sigo as partir dos
últimos fatos: é risível, mais que isso preocupante, pelos efeitos que o “fogo
amigo" vem gerando, observar que grande parte da artilharia contra o
presidente esteja sendo gerado pelos próprios familiares, e que, pelo visto, o
presidente deixa claro que age no caso não como chefe da Nação, mas, sim, como
pai que sempre releva prejuízos gerados pelos filhos sem aparentar levar em
conta o que pode decorrer daí. No caso de Bolsonaro, prejuízos ao Governo e,
por extensão, a todos nós.
Considere-se dito!
jlucioalbuquerque@gmail.com
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