Sexta-feira, 7 de outubro de 2016 - 05h11
HISTÓRIAS DO LÚCIO
Lúcio Albuquerque, repórter
A AULA DE JORNALISMO
Em 1981, em Pimenta Bueno, durante um “governo itinerante”, estou eu assistindo à reunião, num salão da prefeitura, cada secretário falou e eu lá, anotando quando achava interessante ou, como gosto de fazer, mentalizando o que era dito.
O governador Jorge Teixeira começa a falar, discorre, analisa, diz que vai fazer ou que não pode fazer, e eu lá no fundo. De repente ele olha na minha direção e solta a frase, talvez para fazer graça: “Lúcio, vê se anota direito tudo aí”.
Olhei para ele e respondi “na lata”: Governador, eu nunca iria querer ensinar tática militar ou administração ao senhor. Portanto, não venha querer ensinar a fazer o meu ofício”.
Reunião terminada, o entrevistei normal e retornei a Porto Velho. Dias depois fui a Brasília chamado por um jornal para o qual eu trabalhava e cuja sede era lá. Na volta, nem bem entrei no velho aeroporto “Belmont”, um assessor dele fala.
- Lúcio, o coronel está zangado contigo.
Eu entendi (naquele tempo todos os governadores tinham essa patente no Exército e aqui assim eram chamados), mas fingi que não entendera. “Que coronel?”
E o assessor: “O governador”. Nem deixei que continuasse.
“Amigo, eu ficaria preocupado se você dissesse que a dona Fátima estivesse zangada comigo. Quanto ao governador não se preocupe”.
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