Sábado, 22 de abril de 2017 - 20h51
HISTÓRIAS DO LÚCIO
Lúcio Albuquerque, repórter
MISÉRIA HUMANA
O delegado Lucena me telefona. Prendera em Ji-Paraná um camarada acusado de mais de 50 mortes no Paraná, Minas, Espírito Santo, e um bocado em Rondônia.. Chego à velha central e o Lucena manda buscar o pistoleiro.
Presenciei a um dos maiores exemplos de miséria humana que já vi. O Lucena perguntou sobre a morte de uma família de posseiros: o pai, a mãe, o filho mais velho de 17 anos, uma mocinha de 15, outro de 12 e por aí afora, ‘porque eles me viram e podiam me entregar’, resumiu o matador.
‘E a criança de oito meses, você acha que com essa idade ela iria te dedar?’, quer saber o delegado, chamado pela Imprensa local de ‘João Sem Medo’.
Sem dar qualquer demonstração de arrependimento, o cara respondeu. ‘Matei de pena’. A resposta nos chocou e um policial questionou: ‘De pena, como?”.
E o pistoleiro. ‘De pena, doutor. Se eu deixasse a criança lá no meio do mato, sem ninguém, ela seria comida pela cobra ou pela onça. Aí matei logo’.
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