Domingo, 9 de setembro de 2018 - 13h02
Lúcio Albuquerque, repórter
jlucioalbuquerque@gmail.com
Há alguns anos um importante político local teria, conforme o que circulou nos meios jornalísticos e na Assembleia Legislativa, ido à Defensoria Pública alegando falta de condições financeiras, para que fosse representado por um advogado ali atuando. Na época, procurei melhores informações mas não tive respostas – sim ou não.
Na época o político rondoniense era citado como dono ou partícipe de empresas com cacife pessoal suficiente para pagar advogados, mas isso, como disse anteriormente, não me foi possível comprovar se fake ou não.
Esta semana um homem, supostamente de condição financeira baixa, tentou matar o principal candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, fato que não vou me prender aqui a narrar, haja vista ser do pleno conhecimento público.
Mas o fato que chamou minha atenção – e certamente daqueles que tiveram acesso à informação sobre a audiência de custódia, ou que passe agora a chamar a atenção de quem desconhecia a questão até então, é que na dita cuja audiência o “suspeito” foi representado e orientado por quatro advogados.
Bom, poderia até ser que o “suspeito” tivesse motivado a que alguns advogados, por quaisquer tenham sido os motivos, se juntassem para defender o “suspeito”, que, conforme o ministro Raul Jugman, estava sendo analisado pela PF como uma espécie de “lobo solitário” – em linguajar policial aquele que age sozinho, sem apoio de alguém.
A alegação do líder dos advogados do “suspeito” é que os quatro advogados foram contratados por uma congregação religiosa da cidade mineira de Juiz de Fora. Nada contra, porque certamente isso pode acontecer, mas, francamente, não dá para acreditar nessa suposta ação do grupo religioso.
Até porque, conforme o site diariodopoder.com.br, os quatro são sócios de uma das grandes bancas de advogados mineiros, o que leva à suspeita de que pode haver autor intelectual, ou que a declaração de Jugman possa ser apenas uma tentativa de desviar a atenção do objetivo real da investigação.
Antes de crer piamente no que o ministro Jugman disse, chamando o “suspeito” de “lobo solitário”, a PF, que assumiu o caso, deve acelerar o passo para descobrir o que pode ter, efetivamente, motivado o “suspeito”, inclusive as imagens que estão na internet.
A mudança do “suspeito” para um presídio federal, conforme noticiado ontem a partir de declaração de um seu familiar, pode evitar até mesmo “queima de arquivo”, que no jargão policial representa evitar que um criminoso “abra o bico” e “entregue” quem tinha interesse real na consumação de sua ação.
Já nesta semana que se encerra é interessante notar como o cadáver do ex-prefeito Celso Daniel voltou a ser lembrado.
Considere-se dito!
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