Recebi do ex-vereador Inácio Azevedo um pedido de correção, sobre o comentário feito a respeito da senadora Fátima Cleide na coluna REMEMBER PILATOS, que foi inserido na coluna deste sábado, 15. Na coluna encerro citando: Em meu entendimento quem votou pela absolvição foi (politicamente) mais honesto (porque tomou posição) do que quem se absteve.
Leia a seguir a nota encaminhada pelo ex-vereador Inácio Azevedo e, ao final, minha explicação:
Em 15/09/07, Inácio Azevedo inacio@ceron.com.br escreveu:
Companheiro Lúcio Albuquerque.
Ao abrir o site gente de opinião, li sua matéria "remember pilatos" e lembrei que recebi do gabinete da Senadora Fátima Cleide, e-mail contestando matéria do jornal "O Estado de São Paulo" sobre o assunto que transcrevo abaixo para vosso conhecimento.
Obrigado.
Inácio Azevedo
"Senhor Editor:
Causou-me perplexidade e surpresa a notícia publicada no caderno Nacional página A7, desta quinta-feira, 13 de setembro de 2007, com o título "Mercadante articulou a abstenção dos petistas", onde lê-se : "...
'Nós somos a bancada da abstenção', comemorou a senadora Fátima Cleide (PT-RO), no plenário do Senado, ao lado dos petistas Siba Machado (AC), João Pedro (AM) e a líder Ideli Salvatti(SC).".
A matéria não condiz com a verdade, pois em nenhum momento comemorei ou manifestei tal opinião, até em respeito a esta conjuntura delicada da vida institucional.
Solicito, portanto, a publicação deste desmentido, com intuído de restabelecer a verdade aos leitores do jornal "O Estado de São Paulo".
Brasília-DF, 13 de setembro de 2007.
Fátima Cleide
Senadora da República"
Minha explicação:
Inácio:
Recebi seu texto. Grato. Apesar de entender que quem deveria responder seria a assessoria da Fátima (em quem votei duas vezes já), eu não sei se você é ou não assessor dela. E isso não é de meu interesse. Mas, em respeito ao bom relacionamento que temos tido, respondo a você:
1) A senadora, na nota encaminhada ao Estado de São Paulo, não respondeu a uma questão: ela se absteve ou não?
Observe que ela não responde à questão (do voto), apenas reclama de ter sido citada membro da "bancada da abstenção".
2) Daí eu entender que não tenho nada com a nota enviada ao jornal paulistano, do qual fui funcionário. O melhor seria ela dizer como votou. E, se ela se absteve mesmo, procurar se explicar do por quê. Entendo que com a responsabilidade política que tem a Fátima deveria ter redigido de forma diferente, explicando seu voto. Aliás, será que está faltando redator para ela, capaz de explicar sem deixar janela para novos questionamentos? Redator capaz de entender que a nota deva ir além do horizonte do momento? Ou a tática é essa da nota que não explica o principal: o voto da senadora, mas a mantém na mídia? Se foi essa última hipótese, é lamentável que nossa senadora tente espaço dessa forma.
Lúcio
Em tempo: Fico honrado com sua leitura (se puder, divulgue a coluna). Ficarei mais honrado.
Lúcio Albuquerque - jlucioalbuquerque@gmail.com Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)