Sexta-feira, 12 de maio de 2017 - 11h13
A manchete principal do jornal Correio Braziliense de quinta-feira, e a frase atribuída a Lula em seu “encontro com as massas” após o cara a cara com Moro, não deixaram dúvidas de que afora o espetáculo midiático promovido pelos seguidores do ex, como o título do livro do alemão Erich Maria Remarque, realmente ali foi igual àquela narrativa do último dia da I Guerra Mundial, intitulada “Nada de Novo no Front”.
Do lado de Moro o comportamento de sempre, o tratamento comum a ser direcionado a qualquer réu, independente que seja isso ou aquilo, que seja autoproclamado como “maior” ou “melhor” que outros. Acostumado a tietagem talvez isso tenha irritado o “cara” que gerou a situação em que mais de 13 milhões de brasileiros estão atualmente, desempregados.
Lula se repetiu. Inclusive as frase no comício, quando disse aos que lá estavam (ele) preferir “ser atropelado por um ônibus do que mentir para vocês”. A manchete do CB resumiu tudo: ”Como no mensalão, Lula diz que não sabia de nada”. Alguém esperava mais que isso?
Se voltar um pouco no tempo, e não muito, o ex jogou sempre com duplo discurso. Quando foi levado para depor em São Paulo, Lula discursou dizendo que não precisava a condução coercitiva e deixou claro para quem acredita nele, que se quisessem ouvi-lo, era só chamar. Mas quando o Moro marcou a audiência desta quarta-feira, seus advogados tentaram de tudo para evitar ou, pelo menos, adiar, e perderam três vezes.
Seguindo a lógica de sempre no discurso do ex, seus advogados fizeram as apelações, chegando, e perdendo, até ao STJ, vai ver que Lula também nada sabia. Nem que, em seu nome, estavam apelando. Ou terá sido outra “ação de amigos”?
O depoimento de Lula não foi mais que outra peça do processo do qual ele é réu – aliás, um dos muitos que ainda farão o ex ter de novo ir a Curitiba, ou perante outros juízes que venham a receber investigações acerca do que ele fez ou, em tempo, é a ele atribuído ter feito.
E para Lula, e seu projeto de voltar a morar no Planalto, é até melhor que esses casos continuem, porque assim terá palanque fácil, beneficiado por uma cobertura midiática grande e pela ausência de outra liderança política capaz de tomar o espaço que ele ocupa.
Com ausência de líderes capazes de chamar a atenção para si junto ao eleitorado, nomes esvaziados pela recorrência de fatos que mais os prejudicam do que a Lula, o caminho pode estar aberto, mas será que teremos um gosto de masoquismo ano que vem?
E o ex, sem qualquer dúvida, estava bem orientado, treinou sobre todos os assuntos, mas quando a coisa apertava jogava a culpa em quem não pode se defender.
Quem? Dona Marisa, que, morta, não pode dar sua versão.
Para sermos verdadeiros, houve sim algo de novo no front de Curitiba: Dona Marisa.
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