Sexta-feira, 6 de abril de 2018 - 14h04
Lúcio Albuquerque, repórter
Park Geun-hye, a primeira mulher a comandar a Coreia do Sul, condenada a 24 anos de prisão mais multa pesada. Coincidência que no que se pode chamar de “semana dura” para ex-presidentes, na África do Sul o “ex” entrou na fase de julgamento. No Brasil, Lula, duas vezes presidente, perdeu o HC com todas as cores de protelatório e teve determinada sua prisão.
Pelo visto as coincidências acabam por aí por que, para surpresa de milhões de brasileiros que imaginavam tratamento igualitário a Lula, o juiz Sérgio Moro concedeu ao condenado algumas (digamos) benesses, sob a justificativa do cargo que ele ocupou.
A decisão de Moro, que desde o início da Lava Jato só veio crescendo no respeito que (merece) de parte da população brasileira, jogou um balde de água fria na ideia de que, como diz a Constituição Federal, todos sejam iguais perante a Lei, um conceito que qualquer pessoa com um mínimo de discernimento sabe que já se tornou uma espécie, a mais de “letra morta” na “Constituição Cidadã”.
Além de não ser algemado – e pelo que foi noticiado nem se ele agredir agentes que o prendam os policiais não poderão fazê-lo, também terá uma sala especial no prédio da PF curitibana, pelo visto, a partir do croqui mostrado pelo Jornal Hoje, contando com espaço melhor do que outros presos envolvidos, também, em processos de corrupção.
Há um ditado amazônico de que “pau que bate em zé bate em mané”. Tratar de maneira diferenciada um condenado, alegando que ele tenha ocupado cargo importante – e no país o maior deles é o de presidente da República – deixa o cidadão confuso, desfaz o dito amazônico e faz com que, apesar de tudo, seja aberta uma brecha para ter (mais) dúvidas sobre a aplicação da Justiça no país.
Inté outro dia, se Deus quiser!
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