Sábado, 11 de novembro de 2023 - 06h05
RONDÔNIA
1722 – O sargento-mor Francisco de Mello Palheta sai da cidade de Santa Maria de Belém (PA), à frente de uma comitiva de 128 canoas e tripulações, para explorar os rios Madeira e Guaporé.
1950 – O garimpeiro Clodomir Queiroz de Lima chegou do garimpo do Rio Machado empolgado com a boa produção do minério na região. Clodomir ficou conhecido em Ji-Paraná pela alcunha “Amiguinho”.
1983 – Clima pesado em Jaru, com a decisão judicial de expulsar entre 3 e 4 mil garimpeiros em busca de ouro na região conhecida por “Serra sem Calça”, área considerada particular.
1987 – Está com o desembargador Aldo Castanheira a denúncia contra o procurador geral do Estado, Erasto Villa Verde, acusado de proibir os órgãos estaduais a dar informação pedida pelo MP/RO.
COMEMORE
Dia Mundial dos Churros.
Católicos celebram São Martinho de |Tours. São Bartolomeu.
BRASIL
1955 – Ação do ministro da Guerra, marechal Henrique Lott, evita um golpe armado por políticos e militares, e garante a posse do presidente eleito Juscelino Kubistchek. — Chacina da Grande Messejana: onze pessoas são assassinadas e sete ficam feridas em Fortaleza.
MUNDO
1417 — O Concílio de Constança põe fim ao Grande Cisma do Ocidente. 1918 – Fim da Primeira Guerra Mundial. 1821- Nasce Fiódor Dostoiévski (+ 1881) um dos maiores romancistas da história. 1931- Frederick Allison (1882/1974) descobre o halogênio, 38º elemento da tabela periódica.
FOTO DO DIA
JARU, OUTUBRO DE 1983
Em outubro de 1983 uma reportagem do jornalista Montezuma Cruz no Jornal do Brasil mostrava para o mundo estar acontecendo, no município de Jaru, uma nova “Serra Pelada”, atraindo a cada dia mais garimpeiros, dispostos a pagar até com suas vidas em troca de encontrar o que pretendiam, e bamburrar.
Como há quem diga que em todo o solo da “terra de Rondon”, também na “Serra sem Calça”, aquele espaço já tinha donos, no caso, uma empresa que conseguira uma licença de pesquisa.
Num Estado que nem completara ainda dois anos de sua criação, os garimpeiros talvez nem soubessem das negociações entre o governo rondoniense, através do presidente da Companhia de Mineração de Rondônia (CMR), geólogo Djalma Lacerda.
Junto ao ministro Cesar Cals, Djalma buscava que a empresa disponibilizasse 1 mil dos 50 mil hectares que detinha para os garimpeiros, que apenas para arrancar um dente tinham de pagar mais do que uma grama de ouro, e que pagavam CR$ 700 por uma garrafa de água.
Uma das muitas histórias que Rondônia desconhece, mas que fazem parte da nossa própria história.
https://www.gentedeopiniao.com.br/colunista/montezuma-cruz/impasse-em-serra-sem-calcas
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