Quinta-feira, 30 de janeiro de 2025 - 07h50
Sexta-feira, 29 de janeiro de 1943, o diretor-geral da ferrovia Madeira-Mamoré, capitão Aluízio Pinheiro Ferreira, que se encontrava no Rio de Janeiro, manda telegrama a algumas pessoas em Porto Velho e Guajará-Mirim para que ouvissem à noite o programa “Hora do Brasil”, a partir de 1962 “A Voz do Brasil”.
Por serem muito caros, exigindo pilhas enormes para funcionar, poucos tinham um aparelho de rádio, mas quem tinha permitia que os vizinhos ouvissem, e naquela noite muitos mais ouvintes foram ouvir a transmissão via rádio Nacional, curiosos em saber a razão de Aluízio ter dado a ordem (*).
E logo no início da transmissão começou a festa, quando o locutor anunciou que o presidente da República assinou o decreto-lei 5.812 criando cinco territórios federais, um deles o do Guaporé. As chamadas “pessoas gradas” de Porto Velho começaram a festejar, lembrou o professor Abnael Machado de Lima, então com 14 anos.
O governador, todos já sabiam, seria o capitão Aluízio Pinheiro Ferreira, principal liderança da região que dias depois mandaria outro telegrama para seus amigos em Porto Velho, comunicando sua escolha.
A capital foi confirmada como Porto Velho, cuja Comarca fora instalada em 31 de agosto de 1917, instalada a 15 de novembro de 1917, por força da Lei n. 900. A segunda Comarca foi a de Guajará-Mirim. com quatro municípios, dos quais um, o de Lábrea, foi devolvido ao Amazonas; o de Santo Antônio em 1945 foi incorporado a Porto Velho.
A 29 de janeiro de 1944 Aluízio Ferreira presidiu a instalação do Território e a sua posse, perante uma multidão que tomou todas as dependências do Grupo Escolar “Barão do Rio Branco” (FOTO), onde durante algum tempo funcionou a sede do Governo, sendo que dias depois iniciou a estruturação administrativa do Território.
Presentes ao ato todo o contingente da 3ª Companhia, o padre, comerciantes e comerciários, estudantes dos colégios Dom Bosco, Maria Auxiliadora e de todas as escolas da cidade, representantes da maçonaria, ferroviários da EFMM e representantes de Guajará-Mirim,l[em de praticamente toda a população.
Um dos primeiros decretos foi criar a Guarda Territorial (a partir de 1975 Polícia Militar). “Eu era funcionário da Madeira-Mamoré. Ele um dia mandou me chamar e mandou que eu pegasse a máquina de escrever que eu trabalhava e fosse fazer a seleção, com um grupo de “soldados da borracha”, recém-chegados do Nordeste” recordou o capitão-bombeiro e historiador Esron Penha de Menezes.
E acrescentou: um item fundamental para ser incorporado era que o GT soubesse ler e escrever ou, como no, linguajar dos incorporados, “soubessem ferrar o nome”.
() () Para que se entenda a dificuldade que era acompanhar uma transmissão, o testemunho de Esron (contado, com mais detalhes, em meu livro "A cesta página de um repórter").
TORCENDO PELO INIMIGO
Na final da Copa do Mundo de 1958 na Suécia, um grupo de amigos se reuniram num clube da cidade vibraram muito com o primeiro gol da partida. Foguete, abraços, gritos, comemoraram o gol, até que um amigo chegou gritando que estavam festejando o “gol do inimigo”, porque a Suécia é que abrira o placar.
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