Quinta-feira, 3 de dezembro de 2015 - 15h06
Lúcio Albuquerque, repórter
Na noite de quarta-feira passada um grupo de pessoas, supostamente torcedores do Palmeiras, impediram que uma equipe de jornalistas chegasse ao local onde iriam trabalhar. Reprovável? Claro: feriram claramente a Lei que trata do direito de ir e vir das pessoas, ameaçaram fisicamente os jornalistas e tentaram destruir o carro da equipe e seus equipamentos.
Os motivos que possam ter levado aqueles baderneiros a cometer tantos crimes capitulados em lei não podem, em sã consciência, serem justificados, porque atingiram pessoas que estavam indo trabalhar e, ainda que tivessem opinado contrariamente ao que aquele grupo marginal defende, há o caminho legal para dirimir dúvidas e em hipótese alguma se pode admitir o uso da violência no caso.
Mas no nosso Brasil dos últimos anos, usar de violência para impedir que alguém cumpra sua obrigação profissional, ou que quem queira se dirigir a um lugar determinado possa fazer isso, tornou-se, com a leniência até mesmo dos que têm a obrigação de fazer valer a Lei, um fato tão comum e corriqueiro que nem adianta mais reclamar.
Invadem áreas protegidas, prédios em construção, bloqueiam ruas e rodovias federais, matam em manifestações “pacíficas”, colocam crianças como escudo (e os órgãos de proteção a crianças “não vêem”) de manifestantes armados com foices e facões em plena centro de cidades etc, e ninguém faz valer a lei.
Mas quando um policial, às vezes em defesa dele mesmo ou de outrem, age um pouco mais duro, aí aparecem aqueles que devem agir em todas as situações, mas que só agem neste caso.
Está certo, parte da culpa é nossa, da Imprensa, muitas vezes dando espaço a quem não merece e até “endeusando” grupos ou pessoas que se dedicam a violar todos direitos dos outros, mas que posam de “coitadinhos” embalados por quem só enxerga um lado da questão.
A agressão à equipe da Rede Globo foi mais uma amostra de a quantas anda o exercício do direito de ir e vir neste país, o que envergonha a qualquer pessoa que tenha um senso do ridículo e que acredita que a lei é para todos.
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