Sábado, 2 de março de 2019 - 09h41
VOLTANDO
Algumas pessoas perguntaram o que aconteceu porque andei sumido quase 3 meses. Tirei uma espécie de férias forçadas. Deixa pra lá, já estou melhor.
HINO NACIONAL
O ministro pediu que nas escolas públicas passassem a cantar o Hino e mandassem para ele um zap. Tá certo: a frase do ministro ao final de uma carta onde pretende ser lido o slogan de campanha do Bolsonaro é um daqueles ápices da idiotice de ocupante de cargos como o MEC. Agora, francamente, a reação inclusive à sugestão que o Hino Nacional seja cantado nas escolas é coisa típica de quem despreza valores e prefere o “quanto pior, melhor” para os amantes da bagunça.
É bom lembrar que o então presidente Luiz Inácio aceitou usar um boné do MST, e os patrulheiros ideológicos “politicamente corretos” nada disseram. Agora, quando se pede para que seja cantado o Hino Nacional, aí, beneficiados até por uma ação impensada (seria o chamado “puxa-saquismo”?) aí haja bombardeio.
DIREITOS....DIREITOS....
“Este é um país de (MUITOS) direitos, muitas vezes dados a quem não deu direitos a outrem”. Anteontem fui questionado a respeito do pedido do Lula de ir ao sepultamento de um neto. Minha resposta foi a frase acima. E a pessoa que me questionou queria saber se eu sou contra tal “direito”, ou só estava me referindo ao Lula. Eu entendo que não. Quantos avós receberam visitas de seus netos na prisão e quantos, quando algum dos netos morreu, receberam autorização para ir ao sepultamento.
Entendo, como qualquer ser consciente, que se há uma lei que dá direito ao Lula de sair da prisão (quantos presos sonham em ter uma cela como a dele, presos comuns como ele?), é preciso saber se isso é fato comum, a outros presidiários. A Lei diz que todos somos iguais perante ela. Mas num país de desigualdades, será que outros presos comuns em situação como a de Lula, também ganham esse direito, ou....
MACONHA
O Uruguai teve um aumento considerável na taxa de homicídios no ano passado, um fato acontecendo a cada 23 horas. A violência teria, conforme alguns, origem a partir da legalização da venda e consumo de maconha. Os órgãos oficiais, claro, rejeitam a ideia. Mas para quem, por aqui, defende a liberalização do uso de drogas ilícitas, seria bom ver o que está acontecendo na ex-província Cisplatina.
TÁ BOM
Há mais de um mês fiz um comentário sobre “Coisas de (quando eu era) criança”. O artigo mereceu citações diversas e até duas curiosas indicações a que eu faça uma “autobiografia”, mas respondi que sói depois de 10 anos do lançamento do livro do jornalista Ciro Pinheiro, obra que, diz ele, já está em fase final de revisão. A todos tenho dito que vou retomar.
DATAS DE RONDÔNIA
Manelão
Em tempos de Banda do Vai Quem Quer, apenas para registrar, dia 28, último dia de fevereiro, em 2011, falecia o General da Banda, “”MANELÃO”, sem qualquer dúvida um grande vazio na carnaval portovelhense.
MARÇO
Dia 3 – Em 1942 – Brasil e EUA assinam o Acordo de Washington pelo qual acontece o II Ciclo da Borracha e aparece a figura do Soldado da Borracha (Nelson de Figueiredo Ribeiro, A Questão Geopolítica da Amazônia).
Dia 4 – Em 1983 – Pelo decreto-lei municipal 860 fica criada a Bandeira de Guajará-Mirim (Tereza Chamma, O Brilho da Pérola)
Dia 5 – Em 1988 – Sandra Luiz Rodrigues Jorge, Miss Rolim de Moura, é eleita Miss Rondônia (João Batista Lopes, Rolim de Moura, seus pioneiros e desbravadores)
Dia 6 – Em 1936 – O major Aluízio Pinheiro Ferreira discursa na “Sociedade dos Amigos de Alberto Torres”, no Rio de Janeiro, e defende a construção de uma estrada ligando Porto Velho, então município amazonense, a Cuiabá, Mato Grosso (Abel Neves, A Caminho de Ji-Paraná).
HISTÓRIAS DO LÚCIO
O Hino Nacional e o constrangimento
Outro dia, num programa de televisão, alguém falou que os alunos estariam sendo constrangidos se aplicada a norma do MEC do canto do Hino Nacional nas escolas. Lembrei que há alguns anos, numa importante escola estadual da capital rondoniense, uma diretora teve de dar explicações sobre a denúncia de uma mãe.
No documento, recebido pela diretora de parte da Seduc, constava a assinatura a mãe de um aluno reclamando que seu filho fora constrangido a cantar o Hino Nacional. A questão foi resolvida fácil, graças à decisão do então secretário que ao ler a queixa mandou chamar a mãe, funcionária num setor importante da Seduc, exonerou a servidora da função gratificada e mandou que a escola continuasse com o canto do Hino.
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