Sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020 - 08h02
Em 1958, na Copa da Suécia, o que hoje é Rússia era formada por jogadores de mais de 10 países incorporados no que chamava União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. O futebol daquela constelação de países depois de ganhar os Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, passou a ser chamado “futebol científico” – e até que pegava bem, porque na URSS é que foi pela primeira utilizada tecnologia de ponta, em laboratórios, incluindo há quem diga que o VAR foi fruto daquele trabalho, para jogadores poderem ter resultados melhores – então não se chamava a isso de doping. Na Copa de 58 a União Soviética ficou no grupo do Brasil, que contava ainda com Áustria (2x0), Inglaterra (0x0) e a URSS. Mesmo jornalistas brasileiros, diziam que o time vice-campeão mundial em 1950 iria levar um “banho”, etc e tal (essa posição era o que Nelson Rodrigues, anos depois, chamaria de “complexo de vira-lata”). Aí o técnico Feola, dizem que muito pressionado, mudou o time brasileiro. Tirou Joel (Flamengo) e colocou um cara meio torto e de pernas tortas chamado Garrincha (Botafogo); tirou Mazola (Palmeiras) e botou um mirrado garoto apelidado (era num tempo que ninguém morria por ser “rebatizado” – hoje mais uma palavra de aplicação importada, um tal de bullyng) inicialmente de “Gasolina”, jogador do Santos. Resultado do jogo: Brasil 2x0 União Soviética. Foi o cartão de visitas da dupla, especialmente daquele garoto que o mundo veria mais tarde como maior jogador de futebol de todos os tempos: Pelé. Reza a lenda que foi a partir desse jogo que Garrincha, por não saber e não entender a língua russa, passaria a chamar “João” a todos os seus marcadores. E daquele jogo também surgiu a piada de que as letras CCCP da camisa dos adversários significavam “Cuidado Camaradas Com Pelé”. CCCP é a abreviação de Союз Советских Социалистических Республик, o equivalente local ao União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
MAIS UM?
Pelo que consta, o recém-reinaugurado, com placa comemorativa e tudo, Mercado cultural, já precisa de uns “arranjos”. Chove mais dentro que lá fora, como diz o vulgo, há outras questões mais etc e tal. Quando da reinauguração dei uma entrevista a um colega jornalista e disse esperar que a nova obra não fizesse como aconteceu ali mesmo em 2008. Citando que assim seria jogar dinheiro público fora e abusar do contribuinte. Falar nisso, para não deixar passar novamente em branco, outro setor cultural que precisa, e muito com urgência, ter os reparos feitos é o Teatro “Palácio das Artes”. Já faz muito tempo que ele está sem poder sediar qualquer evento cultural, tudo pelo abusado costume do poder público de não dar atenção devida a espaços de cultura ou lazer público, como também são o estúpido abandono do Espaço Alternativo, as praças Jonatas Pedrosa e Rondon. Mesmo políticos que sempre aparecem bem em festas promovidas por órgãos culturais estão virados de costas para a imoral situação daqueles locais.
E, normalmente, esses mesmos políticos dizem serem “fiscais” da ação da administração pública. Quem viu?
Inté outro dia, se Deus quiser!
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