Quarta-feira, 15 de outubro de 2008 - 22h36
Lúcio Albuquerque
A criação da seccional da OAB Rondônia, que neste dia 15 de outubro completou 36 anos, foi lembrada pelo presidente Hélio Vieira, que fez questão de ressaltar a coragem daqueles pioneiros que, além de exercerem uma profissão tão difícil num Território, onde a própria Justiça tenha dificuldades enormes para se fazer presente, era tmabém o período mais turbulento da ditadura a que estava submetido nosso país.
Do exemplo daquele grupo pioneiro, muitos deles ainda em pleno exercício da advocacia, é que a nossa seccional cresceu, se tornou forte e é parte atuante na defesa da cidadania e dos direitos sociais, frisou o presidente Hélio Vieira, ressaltando a participação da advogada Salma Roumiê, única mulher a assinar a Ata da criação da seccional.
Lembrando a sessão
Um dos participantes daquela histórica reunião, o atual conselheiro do Tribunal de Contas Rochilmer Mello da Rocha, lembra que a sessão foi realizada numa sala do fórum Ruy Barbosa. Para criar uma seccional era necessário ter pelo menos 22 advogados na Unidade Federativa, e aqui no Território àquela altura tínhamos apenas dois municípios, só Porto Velho e Guajará-Mirim. Lembro que para conseguirmos juntar o exigido foi preciso contar e recontar, mas a quantidade foi alcançada.
Naquele tempo, continua Rochilmer, como não tínhamos um órgão local de classe, todos os advogados tinham registro em outros Estados, o meu, por exemplo, era da OAB do Amazonas. Depois da reunião de criação foi constituída uma comissão coordenadora, composta dos advogados Fouad Darwich Zacharias, José Mário Alves da Silva e Odacir Soares Rodrigues que dirigiu os trabalhos até 1974, quando foi instalada a seccional os dois primeiros já são falecidos.
Odacir Soares, atual chefe da Casa Civil do Governo lembra que um fator importante para a criação da seccional foi o apoio do juiz Antonio Alberto Paca. Ele veio de São Paulo e tinha lá muito contato com a Ordem, e sabia da importância da seccional para o relacionamento dos advogados com o Judiciário.
Odacir recorda que foi indicado secretário da comissão organizadora e, devido ao conhecimento que tinha com o então presidente do Conselho Federal da Ordem, Cesar Ribeiro de Castro Filho, e com a secretária executiva Lila Monteiro (assassinada num ataque terrorista contra a Ordem logo a seguir), foi mais fácil o entendimento e nos deram muito apoio.
Como resultado do trabalho dos advogados do então Território de Rondônia, para a criação da seccional, o Conselho Federal aprovou autorização para os outros Territórios, Roraima e Amapá, também criassem suas seccionais.
Naqueles momentos iniciais quem nos deu muito apoio foi o então governador João Carlos Marques Henriques, que cedeu a sede onde nos instalamos (o prédio da avenida Prudente de Moraes onde, depois, funcionaram duas zonas eleitorais) e os móveis, lembra Odacir.
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