Quarta-feira, 14 de dezembro de 2011 - 18h53
(ou desinterpretando o dicionário)
Pode parecer uma decisão de independência, ou uma amostra de que “aqui eles não mandam”, a nota do presidente da Assembléia Legislativa deputado Hermínio Coelho, sobre a decisão do PT de colocar à disposição todos 14 cargos que, conforme a matéria do diretório dos “companheiros”, estavam ocupados por indicação do partido.
A resposta do presidente da Assembléia, de que os cargos em questão, e, suponho, os outros, são ocupados por pessoas que têm competência para tal e que só serão exonerados os que solicitarem ou os que a administração da Casa entenda não estarem atendendo o interesse do Poder Legislativo.
Ora, para quem olhar friamente, sem partidarização ou empolgação com frases grandiloquentes, verificará que, no fundo, no fundo, ambos os dois estão, em verdade, jogando para a plateia.
O PT porque sua direção estadual está querendo continuar vendendo a imagem de vestal com que empolgou durante mais de 30 anos uma parcela considerável da população brasileira, apresentando-se sempre como partido paladino da moralidade, mas que tão logo assomou a funções de importância no país viu-se mergulhado em escândalos tais que, agora, sem qualquer dúvida, quando um novo ministro é envolvido em denúncias, busca blindá-lo, porque teria sido “companheiro” de ação da senhora Dilma.
Aqui, porque o PT viu envolvida justamente uma deputada com fortes pretensões a voos mais altos e aí veio o jogo de cena.
Do lado do presidente da Assembleia fica a questão de sua afirmação quanto à distribuição dos cargos. Ora, no sistema brasileiro há, em qualquer âmbito político, o loteamento de cargos por partidos, bancadas etc. Ou será que ele, como vice, não sabia que isso também aconteceu na Assembleia?
Nisso tudo é preciso esclarecer algumas coisas: quais foram os deputados que foram levados para outra cidade da região à época da eleição da Mesa Diretora? O senhor Hermínio foi também naquele grupo?
E por qual motivo, já que fala tanto em seriedade, o senhor Hermínio se zangou com o deputado Adelino Follador quando este afirmou que a Mesa Diretora da Assembléia está “contaminada”? Claro: se há vários membros envolvidos, o deputado Follador está certo. Afora que a interpretação que se esteja querendo dar ao vocábulo “contaminada” seja diferente da interpretação que se saber ser.
Apenas para tirar dúvidas, eis o que diz o dicionário Michaelis sobre a palavra “contaminar”, de que deriva “contaminada”: contaminar
con.ta.mi.nar
(lat contaminare) vtd 1 Med Infeccionar por contato; contagiar: As bactérias contaminaram a ferida. vtd 2 Tornar inferior ou impuro por contato ou mistura; poluir: A fossa séptica contaminou a água do poço. vtd 3 Corromper, viciar: Contaminaram-no os piores vícios.
Inté outro dia, se Deus quiser!
Fonte:Lúcio Albuquerque jlucioalbuquerque@gmail.com
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