Sexta-feira, 2 de maio de 2014 - 05h22
Talvez porque meus pais não permitiam que seus filhos perturbassem deficientes, e sempre fizeram questão de nos chamar pelos nomes, e não pelos “inhos” comuns com que muitas crianças são tratadas pela família, eu seja contra rotular quem quer que seja, e fico intrigado quando leio ou tomo conhecimento de casos em que uma pessoa seja identificada por algo que possa parecer uma espécie de “adjetivo” que possa levar a se imaginar que fique acima das outras.
Ou que esse “rótulo” a faça imune a cometer algo errado. Até pouco tempo muita gente neste país imaginava que o PT era “sinônimo de ética”. Ainda há alguns anos houve aquele slogan quando falou-se em enquadrar o senhor Luiz Inácio na questão dos mensaleiros. Lembram do “mexeu com o Lula mexeu comigo”?. A história tem provado que não é assim.
Na minha vida profissional tive embates com alguns colegas porque inseriam na notícia que a pessoa acusada de um delito era parente de outra – que nada tinha a ver com o fato. Ora, será que para dar credibilidade à notícia é preciso rotular alguém?
Há uns quatro anos discuti essa questão com o editor de um site, quando da apreensão de um veículo da frota de órgão público em lugar e horário não condizente com a finalidade do trabalho para o qual o carro fora levado. Entendo, e disse isso, que a orientação dada ao condutor não foi a que ele deveria levar o veículo para, em hora inapropriada, ser flagrado pela Polícia Militar.
Recentemente vi no facebook o texto de um jornalista, que admiro pela sua competência, elogiando uma apresentadora de TV e citando – quase que como um adjetivo qualificativo – ser ela evangélica, como se isso possa ser considerado fato positivo na carreira da moça e diferencial na sociedade.
Um fato comum inclusive no dia a dia é alguém descrever outra pessoa e inserir lá o rótulo de que “...ele é evangélico”. Ora, por que o rótulo?
Tenho convivido profissionalmente com pessoas das mais variadas denominações religiosas, além de algumas agnósticas ou não crentes em qualquer religião, pessoas que não colocavam o rótulo para tentar ganhar pontos ou parecer, com raríssimas exceções, beneficiadas por isso.
Convenhamos: para que inserir no texto citação de que a pessoa elogiada pratica essa ou aquela denominação religiosa?. Esse fato acontece comumente no noticiário por aqui e alhures. Ora, o que tem a ver a opção religiosa do camarada com o fato? Será que é para chamar a atenção do leitor, na tentativa de mostrar que se trata de alguém que esteja acima dos outros?
Talvez por ter tido a oportunidade de conviver com profissionais de vários estados, aprendi a não adjetivar qualitativamente. Os mestres com os quais trabalhei ensinavam que se deve deixar ao leitor escolher o nível de admiração que o texto gere, e não induzir através de adjetivos elogiosos.
Felizmente os tive e pratico o que ensinaram.
DATAS DE RONDÔNIA
(1 A 3 de maio)
Dia 1 – Em 1925 – A Bula Pontifícia cria a prelazia de Porto Velho. O bispo responsável era o de Manaus, dom Pedro Massa. O primeiro pároco foi o padre Antonio Carlos Peixoto, que assumiu em 1925 (Antonio Cantanhede, Achegas para a História de Porto Velho).
Dia 2 – Em 1931 – O tenente Aluízio Pinheiro Ferreira é nomeado pelo Governo Federal para ser o comandante do Contingente Regional anexo à Comissão de Linhas Telegráficas com sede em Santo Antonio – então pertencente ao Estado de Mato Grosso (Antonio Cantanhede, Achegas para a História de Porto Velho).
Dia 3 – Em 1921 – Um grupo de jovens apresenta a peça teatral No Paiz do Ouriço, a primeira do gênero em Porto Velho, no cine teatro Phenix, na Rua da Palha, atual Natanael de Albuquerque (Jornal Alto Madeira/Acervo Cedoc-Secel).
Professoras Marise Castiel e
Fátima e senhora Labibe Bártolo
Obs: A senhora Labibe Bártolo, falecida em 2012, foi uma das atrizes do grupo de teatro da época. Em 1922, aos 14 anos, foi a primeira mulher a falar em cerimônia pública em Porto Velho, saudando, com um poema, o centenário da Independência brasileira, ato ocorrido no obelisco ainda existente em frente ao palácio Presidente Vargas.
Dia 3 – Em 1917 – Lançada a pedra fundamental para construir uma igreja católica em Porto Velho (Antonio Cantanhede, Achegas para a História de Porto Velho).
Inté outro dia, se Deus quiser!
Lúcio Albuquerque
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