Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Lucio Albuquerque

Que tal se portar como presidente?


Que tal se portar como presidente? - Gente de Opinião


Que o presidente Jair Bolsonaro tem realizado trabalhos que valorizam o voto de quem votou nele, disso não há dúvidas, apesar da marcação cerrada e notoriamente partidarizada de segmentos importantes da Imprensa brasileira, um dos fatores, como dizia um filósofo popular “A parte do corpo que dói mais é o bolso”. E pelas reações daquele grupo realmente está doendo o bolso.

No contexto, outro fator que aparece, e que serve de diferencial para críticas de políticos – da velha e da nova política, porque, a julgar pelos exemplos recentes, quando se juntam os últimos se contaminam rapidamente pelos vícios dos primeiros – é a maneira do gestor maior se comunicar com a população, não com aparições seguidas em horários de grande pico de audiência da TV, mas através dessa arma maravilhosa que, felizmente, não era conhecida do mago nazista Joseph Goebbels, a internet e as redes sociais.

Mas Bolsonaro precisa, e com muita urgência, deixar de lado posições como a defesa enfática dos filhos, deixando claro um tratamento como se ainda fossem adolescentes ou crianças, o que defesa gere conflitos que podem prejudicar o próprio governo. Por incrível que pareça o presidente tem sido vítima do que na linguagem militar é fácil identificar, do “fogo amigo”, o que o expõe e dá mais artilharia aos que querem muito que ele dê errado.

Ainda recentemente outra amostra do que os filhos podem prejudicar o presidente: O vereador Carlos, filho de Bolsonaro, conforme a capa do site ogloboi.globo.com, declarou que o suicídio der um empresário durante uma reunião em Aracaju, com a presença de um ministro do governo, foi “Mais uma falha da Segurança”. Ainda que a estrutura da Presidência na área de Segurança nada tenha a ver com o caso, o filho do chefe da Nação ajuda a botar mais lenha na fogueira.

O comportamento do presidente na questão acaba confirmando a máxima de Apparício Fernando de Birkenhoff Torelly, auto proclamado “Barão de Itararé”  quando ele inverteu a parábola e a recolocou de outra forma: “Dize-me com quem andas que te direi se vou contigo”.

Agora, a questão da aposentadoria. Caramba! Num momento em que o próprio governo fala em sacrifício de todos para permitir ao país encontrar uma saída, passa ele a ideia de que estaria defendendo um segmento importante, mas todos segmentos formadores da administração pública também o são cada um em sua competência, mostrando que Bolsonaro precisa entender que agora sua função é de presidente da República, e que o ônus do cargo seja a responsabilidade com o todo.

As lições que tivemos nos últimos quatro mandatos, com governos sucessivos sob uma batuta só, de costas aos interesses da Nação, não devem – e não podem - voltar a assombrar o país.


Ao lado da faixa os jornalistas Manoel Rodrigues Ferreira e Euro Tourinho. Ao centro o funcionário público Walter Bártolo  - Gente de Opinião
Ao lado da faixa os jornalistas Manoel Rodrigues Ferreira e Euro Tourinho. Ao centro o funcionário público Walter Bártolo


LIVRO

Uma questão que poderia ser bem diluída é a razão do título da  “bíblia” de quem estuda a Madeira-Mamoré, o livro “Ferrovia do Diabo”, do jornalista Manoel Rodrigues Ferreira. Ainda nesta terça-feira, inseri naquele informe diário que envio para alguns amigos, mais de 10 mandaram mensagem perguntando a razão do título. Claro que sobre a Madeira-Mamoré há muita gente que estuda a ferrovia, têm livros publicados, mas vou tentar encontrar o motivo e gerar uma informação.   

TEATRO

Que tal o MP dar uma passada no Teatro e checar a razão da obra, colocada em funcionamento em 2016, já ter apresentado tantos defeitos? Será que quem a recebeu, em nome do Governo, deixou escapar algum item, como o que gerou o desabamento do equipamento de iluminação? E que tal acompanhar a recuperação, para evitar que em pouco tempo outra vez o Palácio das Artes tenha de deixar os amantes da cultura “na mão”?

MISTÉRIO

Qual o mistério que cerca a obra da escola Maria Isaura (prédio que funcionava em frente ao Hemocentro em Porto Velho? Obra iniciada quando o prefeito ainda era Mauro Nasif, está abandonada, transformada em um matagal grande, campo propício para infestação de mosquitos e outros animais daninhos. Dinheiro do cidadão jogado fora, e ninguém toma uma posição. Onde estão os “órgãos de controle”?

 

Inté outro dia, se Deus permitir!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 16 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Há 37 anos morria o homem-lenda da Amazônia (II)

Há 37 anos morria o homem-lenda da Amazônia (II)

Conheci o Teixeirão (de 1979 a 2005 governador de Rondônia) no final da década de 1960, em Manaus. Nunca fomos o que se pode chamar de amigos. Quando

Há 37 anos morria o homem-lenda da Amazônia (I)

Há 37 anos morria o homem-lenda da Amazônia (I)

A 28 de fevereiro de 1987 o homem que virou lenda na Amazônia foi para o Valhalla. Se Getúlio Vargas escreveu que saía da vida para entrar na históri

Já deu na imprensa, mas... (É bom ver de novo)

Já deu na imprensa, mas... (É bom ver de novo)

O desabamento de fachadas de prédios no domingo, em Porto Velho, pode ser um aviso para possibilidades de eventos similares ocorrerem na “cidade vel

O DIA NA HISTÓRIA 6 de janeiro de 2024 – BOM DIA!

O DIA NA HISTÓRIA 6 de janeiro de 2024 – BOM DIA!

RONDÔNIA1918 – O tabelião José Vieira de Souza registrou os oito novos oficiais da Guarda Nacional em Porto Velho: um coronel, um major, quatro capitã

Gente de Opinião Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)